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Jovens adventistas levam consolo e solidariedade ao cemitério de Itabuna, sul da Bahia

No Dia de Finados, música, acolhimento e apoio aos que enfrentam a saudade dos entes queridos


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No Dia de Finados, coristas de uma Igreja Adventista em Itabuna, sul da Bahia, transformaram o cemitério municipal em um espaço de acolhimento e conforto. Inspirados pelo antigo Projeto Bálsamo, eles cantaram músicas de esperança, distribuíram água e lenços e ofereceram escuta e abraço a quem enfrentava o luto. A iniciativa tocou profundamente os visitantes, lembrando que, em meio à dor da saudade, pequenos gestos de solidariedade podem fazer a diferença.

O Dia de Finados foi marcado pela empatia e esperança do reencontro. Foto: Reprodução

Para Evelin Fagundes, coordenadora da ação, a iniciativa trouxe à tona lembranças e propósitos que ela conheceu na adolescência. “Foi uma experiência marcante para mim, na minha adolescência, início da juventude, e foi legal ter visto outras pessoas passando pela mesma experiência de levar conforto aos outros. A gente tentou amenizar a dor de forma simples, mas levando uma mensagem que a gente acredita,” explicou Evelin.

Coral cantou em frente ao cemitério levando esperança para que visitou o local. Foto: Reprodução
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Uma abordagem sensível e respeitosa

Com frases como “Precisa de um abraço?” e “Podemos orar com você”, as plaquinhas seguradas pelos jovens transmitiam empatia e delicadeza. Eles não se aproximavam diretamente dos visitantes, observando cada situação para perceber quem estava aberto a receber um abraço, uma oração ou apenas uma palavra de consolo. A psicóloga Zane Regly, uma das participantes, comentou sobre o cuidado em respeitar o espaço de cada pessoa: “Esse momento é muito pessoal. Nossa abordagem foi bem cuidadosa; a gente percebia quem estava mais confortável para se aproximar. Foi lindo ver como algumas pessoas estavam abertas a conversar e desabafar. Foi emocionante, foi enriquecedor, um momento ímpar”, completou Zane.

Respeito ao momento de dor e palavras de esperança aos que choram pela morte de pessoas queridas. Foto: Reprodução
Evangelismo que nasce na empatia

Outros jovens adventistas da região sul da Bahia, também organizaram atividades semelhantes. Para os participantes, essa foi uma forma de levar a mensagem de consolo e esperança que representa a fé cristã, com uma ação simples, mas que faz a diferença em momentos difíceis.

Jovens de Ibicaraí, BA, também foram ao cemitério para distribuir água e lenços. Foto: Reprodução

Com essa ação, os voluntários demonstraram que evangelismo é mais que palavras; é empatia vivida e amor em prática. A presença deles no cemitério foi mais do que um gesto de compaixão momentânea, foi um reflexo do que acreditam e desejam levar ao mundo. Ao compartilhar a fé de forma tão acessível e respeitosa, os jovens reafirmaram o valor da solidariedade e o poder transformador do evangelho, que acolhe, compreende e fortalece. A semente que plantaram ali, regada por empatia, talvez dê frutos no coração de cada pessoa que encontrou conforto em um dia marcado pela saudade.