Jovens adventistas em Lages oferecem canetas, água e oração no Enem
Projeto Missão Calebe motivou estudantes a terem uma boa prova neste domingo
A Missão Calebe é um movimento da Igreja Adventista que incentiva os fiéis– especialmente os jovens e adolescentes – a dedicarem o período de férias no desenvolvimento de ações sociais e evangelísticas voluntárias.
Os 15 dias separados para o projeto neste mês de janeiro têm surpreendido pela quantidade de ações realizadas. Na cidade de Lages (distrito central), por exemplo, cerca de 50 pessoas integram o projeto. O curto período de tempo tem sido marcado por serenatas, visitas a pessoas que deixaram o convívio da igreja, além da arrecadação de móveis, agasalhos e alimentos para pessoas necessitadas.
A realidade da pandemia do novo coronavírus não impede as ações, que são realizadas no cumprimento rigoroso das regras sanitárias de distanciamento, evitando as aglomerações.
E no segundo domingo de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os Calebes estiveram presentes. Em frente a um centro universitário de Lages eles empunhavam cartazes com frases motivadoras, distribuíram canetas e garrafas com água, ajudaram na organização do trânsito em parceria com a Polícia Militar, e ofereceram uma oração pelos participantes. Nem mesmo a forte chuva que caiu na hora impediu a mobilização.
A ação no Enem contou com a presença do líder dos jovens adventistas para o centro-sul catarinense, Pastor Otacílio Porfírio. “Estou acompanhando a Missão Calebe em vários lugares e o que vi aqui foi uma juventude disposta e comprometida a levar Jesus ao semelhante”, comemora.
O pastor Filipe Canarin, que atende o distrito de Lages, afirma estar satisfeito com o que tem sido desenvolvido. “Lançamos um desafio para cada Calebe de iniciar até fevereiro um curso bíblico com um amigo, familiar ou interessado. E eles estão motivados, o que nos deixa com um sentimento de satisfação”, complementa.
Para Marian Barbosa, líder dos jovens da igreja adventista central de Lages, a Missão Calebe é um estilo de vida. “A gente passa a estar com as pessoas. Percebemos cada necessidade, choramos e sorrimos com elas. A ajuda maior é o Evangelho que partilhamos – em palavras e ação, e isso é fundamental”, avalia.
Com a colaboração de Jônatas Goulart