Em período de pandemia do novo coronavírus, a juventude adventista tem se mobilizado para ajudar os que mais precisam em todo o Brasil. Em Santa Catarina não é diferente, ações sociais ocorrem com frequência em cidades que vão desde o norte ao oeste do Estado. São campanhas de arrecadação de alimentos, compras em supermercados e farmácias para grupos de riscos e doação de sangue.

"As ações já ocorriam regularmente antes do novo coronavírus, mas elas foram intensificadas e adaptadas por conta da doença. Os voluntários saem em grupos menores e seguem as recomendações de segurança estabelecidas pelo Ministério da Saúde e pelas autoridades governamentais", explica o pastor Vinicius Cardoso, líder dos jovens adventistas nessas regiões onde ocorrem as ações sociais em SC.

Junto a esse movimento do bem, estão os jovens da igreja adventista do bairro Bela Vista, em Chapecó. Na noite do último sábado (11), eles saíram às ruas em um caminhão-guincho, e conseguiram arrecadar dezenas de itens. A ideia da ação surgiu da Maria Eduarda Piason. Ela convidou o proprietário do caminhão, o Gerson Paim, que também é membro da igreja dela, e ele prontamente aceitou o convite.

Maria conta que o caminhão foi enfeitado com luzes e por meio de um microfone e uma caixa de som ela falava do projeto. “A gente explicava o propósito da campanha e de como Cristo se entregou por nós na cruz e da salvação que Ele nos concedeu, e as pessoas escutavam e davam os alimentos”, conta Maria.

Doação de sangue

Outra mobilização dos jovens adventistas tem sido a doação de sangue aos Centros de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (Hemosc). Por conta da quarentena, houve queda no número de doadores. Milhares de pessoas que dependem de sangue para tratamentos e cirurgias estão sem esse recurso vital.

O líder dos jovens, Vinicius Cardoso, também se envolveu na campanha. Ele e mais alguns do grupo doaram sangue no Hemosc de Joinville, na semana passada.

"É nosso dever como cristãos entregar todos os nossos esforços, tudo aquilo que está em nossas mãos para minimizar e suavizar a dificuldade e o sofrimento das pessoas que estão nesse momento em um grupo de risco ou passando necessidade devido a sua condição social" afirma Cardoso.