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Jovem sul-africano interrompe estudos para dedicar-se ao voluntariado

Serviço Voluntário Adventista oferece vagas em várias regiões do mundo para quem quer ter uma experiência missionária.


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Inicialmente, jovem estará na Rússia durante um ano. Período poderá ser renovado.

Brasília, DF… [ASN] Nascido em Johanesburgo, África do Sul, filho de pais missionários e o mais novo de dois irmãos, Marcos Paulo de Souza Lopes, de 20 anos, decidiu interromper sua formação universitária em Publicidade e Propaganda no Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp) para dedicar um ano de sua vida como missionário voluntário na cidade de Zaokski, na Rússia, onde está localizada a Universidade Adventista do país.

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Inicialmente, ele atuará como professor de inglês no instituto de idiomas da instituição superior, por intermédio do Serviço Voluntário Adventista (SVA).

“O desejo de cumprir a missão está no sangue”, comenta Lopes. Ele contou à Agência Adventista Sul-Americana de Notícias (ASN) que desde pequeno viu essa paixão nos pais. “Independentemente dos momentos difíceis pelos quais passaram, eles sempre realizaram o trabalho com alegria e nunca os ouvi se queixarem. Eles nos demonstraram que nunca devemos duvidar do chamado de Deus.”

Filho de brasileiros, o jovem viveu em Moçambique, na Armênia, na Rússia e na Índia. Fluente em português e inglês, tem conhecimentos básicos de espanhol, do hindi (idioma do Norte da Índia) e em russo, língua na qual foi alfabetizado durante quatro anos.

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Marcos (o primeiro na fila do meio, da esquerda para a direita) durante o período em que foi estudante na Índia.

Sua educação também foi fundamentada na Bíblia. “Sempre me ensinaram que Deus está acima de tudo. Sempre realizamos o culto familiar em casa. Meus pais demonstraram com seu exemplo que devemos viver o que falamos”, sublinha Lopes. Quando viveu na Índia, de seus 10 aos 14 anos, teve a oportunidade de testemunhar de sua fé. “Eu era o único cristão. Às vezes havia aulas no sábado, mas eu não comparecida. Assim, tinha de explicar minha situação aos professores. Eu tinha amigos hindus, muçulmanos e de outras religiões.”

Chamado para servir

O estudante assegura que a decisão de ser voluntário não foi dele, mas “uma decisão de Deus”. Para ele, as providências que lhe indicariam que Deus era quem o estava enviando seria que tudo corresse bem, que não houvesse qualquer problema no momento de tirar os documentos, na compra das passagens, no contato com a universidade. Ele afirma que escolheu “ser missionário voluntário para dar início a uma vida de missão.”

Lopes foi batizado na Igreja Adventista em 2004, aos 12 anos, e garante que o fato de ir sozinho a um país tão distante não lhe causa qualquer temor. “A palavra medo não está na minha mente”, assegura. Seu desejo é impactar a vida das pessoas com quem entrará em contato e ser um instrumento para que Deus toque seus corações.

Ele deixa uma mensagem para os jovens que, assim como ele, sentem o desejo de servir. “Nossa vida é um presente de Deus. O que nos separa dEle não vale a pena, visto que não nos ajuda a crescermos. Deveríamos perguntar a nós mesmos: ‘O que vale a pena na vida?’”

Para conhecer mais a respeito do Serviço Voluntário Adventista, departamento que permite a dezenas de jovens servirem como voluntários em diversas partes do mundo, clique aqui. [Equipe ASN, Cárolyn Azo]