Jovem diz da amiga: "foi uma Bíblia para mim"
A amizade entre Isabella e Augusto foi crucial para que o jovem entendesse e aceitasse o cristianismo
Brasília, DF [ASN] “Augusto não é o tipo de pessoa que aceita o que escuta, ele aceita o que é correto. E está mais que certo, diante de tantas informações neste mundo! ” É assim que a universitária Isabella Borges define o amigo, também universitário, Augusto Polveiro.
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Eles se conheceram no ensino médio. Augusto conta que vivia um momento de vazio existencial que buscava preencher com a filosofia. Para ele, o mundo vivia em caos; não existia uma verdade absoluta, e, embora cresse na existência de um deus (que não o Deus da Bíblia), via-o como um ser impessoal, afinal, “não faz o menor sentido um Deus que se diz eternamente justo, bom e misericordioso, e que condena pessoas que cometeram erros diferentes ao mesmo sofrimento no inferno, sendo esse inferno, eterno”, acreditava.
Foi quando, ao conversar com a Isabella sobre o tema, ela retrucou: “mas o inferno não é eterno”. Augusto se surpreendeu com a afirmação, pois pensava que todos os cristãos criam no inferno perene. Isso despertou o seu interesse em estudar outros temas relacionados a doutrinas cristãs, o que rendeu longas e produtivas conversas com a amiga.
“Eram muito simples as coisas que ela falava”, conta Augusto. “Conversávamos sobre muitos temas de filosofia; ela me mostrava a visão dela, mas sem tentar me convencer. Às vezes, eu questionava: ‘isso aqui é contraditório’, e ela contra argumentava me mostrando a coerência”. Mas, para Augusto, mais importante que as conversas e os livros que a amiga lhe dava, era a concordância entre o que falava e como vivia. "O amor que ela tinha pelas coisas que falava me chamou a atenção. Ela foi uma Bíblia para mim!" Isabella justifica: “Quando falamos de fé, não estamos lidando apenas com uma crença, mas com um modo de vida. Quando você aceita uma verdade, procura vivê-la. Desse modo, é no cotidiano que as pessoas vão procurar os resultados dessa fé, como um exemplo a seguir, como um reflexo daquilo em que se acredita”.
Outra amiga adventista, Anelisy Gelinsky, também teve um papel importante no processo de compreensão do Augusto sobre o cristianismo. Além de conversar e tirar dúvidas, ela o convidou a ir à igreja e deu-lhe livros que o ajudaram a entender melhor algumas questões.
Em maio deste ano, Augusto foi batizado na Igreja Adventista, provando que a influência da amizade vale mais que um discurso belo, mas impessoal. Ele considera: “O cristianismo é um homem [Jesus] que veio para suprir as necessidades dos outros. As pessoas têm necessidade de amor e companhia, e a amizade é uma das principais formas de amor. Mostre-se uma pessoa boa, diferente das que só pensam em si. Esse é o maior sermão que alguém pode pregar! ” [Equipe ASN, Vanessa Arba]