Presidente Prudente, SP... [ASN] Quando sentimos o chamado de Deus para serví-Lo, não há nada que impeça o a ação do Espírito Santo em nossa vida e motivação para Seu trabalho. Prova disso foi a entrega pública a Deus, através do batismo, das vidas dos irmãos gêmeos Jennifer Monique Bonfim de Souza e Jefferson Rafael Bonfim de Souza, de apenas 11 anos de idade, na noite do domingo (26), em Presidente Prudente, na região oeste do estado de São Paulo. Jefferson é uma criança tetraplégica que, apesar da deficiência, está sempre sorrindo e diz ter um sonho: ir para o Céu, onde poderá correr com seus amigos. Antes da cerimônia batismal, os irmãos receberam a investidura do lenço e foram reconhecidos oficialmente como Desbravadores do Clube Dínamis. Junto à eles, Maria Madalena Augusto também desceu às águas batismais e provou que Deus responde às orações dos pais que clamam a Deus pela salvação de seus filhos, em seu caso, por mais de 40 anos, renascendo para Cristo aos 61 anos de vida. A festa completou-se quando, por fim, a jovem Gláucia Betinardi, 29, entrou também sua vida a Cristo.

Foi uma noite de alegria para os familiares e amigos dos batizandos, que testemunharam a entrega da vida deles à Deus e os recepcionaram na família de membros da Igreja.“Há dois anos eu tinha feito um voto pela minha mãe. Ela tinha caído e quebrou um fêmur, e o médico disse que ia levá-la à mesa, mas não garantia nada. E aí eu fiz um voto com Deus, e hoje eu cumpri o voto. Antes de ontem fiz um voto com meu pai, porque eu vi ele indo embora, e Deus o trouxe de volta para mim. E hoje ele está aqui!”, destaca Maria Madalena. Para a pequena Jennifer, o batismo representou a bênção de Jesus em sua vida, e quer ensinar aos amiguinhos sobre o seu Deus. “O batismo significa a entrega da nossa vida, em busca do reino de Deus, e deixar toda a vida passada e os anseios e buscar, todos os dias, se acertar e ser feliz”, completou Glaúcia.

Samuel Pereira da Silva, 20, também foi recebido como membro na cerimônia. Ele foi dado como desaparecido da igreja por oito anos, pois foi morar na zona rural com sua família e, por causa da distância e por falta de condições financeiras e de transporte, somente uma vez ao mês a mãe ia à igreja para levar os dízimos e ofertas da família. Apesar de não poderem frequentar a igreja, Samuel, seus pais e um irmão nunca deixaram de reunir-se em casa, estudar a Bíblia, e fazerem seu culto devocional à Deus.“Foi muito bom pra mim. Eu já estava na igreja, mas me senti renovado, e é uma segunda chance de estar mais perto de Jesus e deixar meus pecados”, disse o jovem, que pretende ingressar na faculdade de Arquitetura ainda este ano. [Colaborador local, Milena Mendes]