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Campanha internacional chama atenção para a violência obstétrica

Ações miram na prevenção e combate aos abusos sofridos por mulheres durante a gestação e o parto 


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Campanha inicia no dia 26 de agosto, com ações que seguem ao longo do ano (Arte: Divulgação)

No dia 26 de agosto, último sábado do mês, milhares de pessoas participarão de ações de prevenção e combate à violência obstétrica. Trata-se do projeto Quebrando o Silêncio, promovido pela Igreja Adventista do Sétimo dia em oito países da América do Sul. 

O tema  

Enquanto para algumas mulheres a gestação, o parto e o pós-parto são experiências tranquilas e felizes, para outras, ficam marcadas por muito sofrimento. Uma gravidez indesejada, fruto de um relacionamento abusivo e/ou sem uma rede de apoio é um cenário desastroso, com repercussões negativas de longo prazo na vida da mãe e do bebê. 

Outro quadro traumatizante e, infelizmente, bastante comum, é a violência obstétrica. O termo caracteriza os abusos praticados por profissionais de saúde ao atenderem mulheres gestantes e em trabalho de parto. O serviço desumanizado, que pode envolver violência física, psicológica, sexual ou mesmo a adoção de procedimentos desnecessários ou sem o consentimento da paciente, pode ferir a sua autonomia, gerar sofrimento evitável e resultar em graves consequências psicológicas. 

O projeto Quebrando o Silêncio aborda, em 2023, o tema da violência obstétrica com o objetivo de trazer o assunto à tona, propagando conhecimento para a prevenção e combate a essas situações. 

A campanha  

O Quebrando o Silêncio é promovido anualmente pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, desde 2002, e se propõe a auxiliar no combate e prevenção de diversos tipos de vício e abuso. Neste ano, o tema da violência obstétrica foi escolhido para pautar as ações da campanha, que ocorrem no dia 26 de agosto na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai, e se estendem ao longo de todo o ano.  

Diversas atividades estão sendo preparadas. Feiras e palestras acontecem em igrejas, escolas e auditórios, abertas gratuitamente à comunidade. Nessas ocasiões também serão distribuídos panfletos e revistas, que trazem a orientação de especialistas sobre a violência obstétrica, planejamento familiar, gestão de emoções durante a gravidez e a maternidade, autocuidado e autoestima da mãe, importância da rede de apoio e do compartilhamento de responsabilidades entre os pais no cuidado do bebê, entre outros assuntos. 

Além da revista destinada aos adultos, também há versões dela produzidas para crianças e adolescentes, abordando o tema numa linguagem leve e didática. Todos esses conteúdos também estão disponíveis em formato digital no site oficial da campanha: quebrandoosilencio.org. Ali há outros materiais de apoio, como vídeos e artes promocionais, bem como todas as informações sobre o projeto. 

Assessoria 

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