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Adventistas defendem ensino religioso nas casas e não em escolas públicas

A discussão sobre ensino religioso em instituições públicas educacionais está no Supremo Tribunal Federal e segue para segunda sessão agora em setembro


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Hoje o ensino religioso é oferecido, tanto em escolas públicas quanto em escolas confessionais. A discussão é em torno das escolas mantidas pelo poder público. Foto: Portal Conceito

Hoje o ensino religioso é oferecido, tanto em escolas públicas quanto em escolas confessionais. A discussão é em torno das escolas mantidas pelo poder público. Foto: Portal Conceito

Adventistas defendem ensino religioso nas casas e não em escolas públicas A discussão no Supremo Tribunal Federal (STF) quanto ao ensino religioso em escolas públicas é acompanhada de perto por várias denominações religiosas no Brasil. A Igreja Adventista do Sétimo Dia, com 1 milhão e meio de membros e que mantém uma rede de escolas, colégios e universidades no território nacional, é uma das que participou de audiência pública realizada pelo ministro do STF Luís Roberto Barroso em junho de 2015 e, desde então, permanece interessada no tema.

Para a organização adventista, o tema é de responsabilidade única e exclusiva de cada família, sem nenhuma participação ou interferência do Estado. Na visão da Igreja Adventista, a orientação religiosa deve ser buscada primeiramente no âmbito familiar se assim os pais e filhos livremente desejarem. E se o fizerem, que o façam segundo suas próprias convicções religiosas, por livre iniciativa, sem coerção ou indução de quem quer que seja. Ou o ensino religioso pode ser delegado a instituições educacionais confessionais. A Igreja entende não ser possível oferecer garantias para se praticar o que se acha disposto na Constituição Federal e Lei de Diretrizes e Bases da Educação e, assim, que essa disciplina seja ministrada com total isenção de interesses proselitistas.

Os adventistas afirmam, ainda, que apesar de nobres e elevados, os propósitos para a prática do Ensino Religioso em escolas públicas, parecem ter sido idealizados por aqueles que lutaram para sua implantação sem se darem conta das implicações práticas e de seus desdobramentos complexos para os que pensam e creem de forma diferente da religião da maior parte da população.