II Encontro de Orquestras da APlaC
Evento reúne mais de 200 músicos, proporcionando momentos emocionantes de adoração, propósito e solidariedade

No dia 1º de novembro de 2025, a Igreja Adventista do Sétimo Dia de Taguatinga Norte foi palco do II Encontro de Orquestras da Associação Planalto Central (APlaC), um evento marcante que reuniu mais de 200 músicos dedicados a louvar a Deus através de seus instrumentos.
Sobre a singularidade desse movimento musical na região, o pastor Douglas Menezes, líder do Ministério da Música na APlaC, destacou: "O encontro de orquestras reuniu 15 orquestras do nosso campo, que é único no Brasil com essa quantidade de orquestras. Isso representa a consolidação de um movimento da música que cresce, que abençoa a igreja e contribui para que mais pessoas estejam servindo a Deus com os seus dons e com os seus talentos”. Com apresentações musicais ao vivo de diversas orquestras da Igreja Adventista do Sétimo Dia, o evento não apenas encantou os presentes com sua riqueza sonora, mas também promoveu a solidariedade, uma vez que a entrada foi adquirida por meio da doação de 1 kg de alimento não perecível.
O II Encontro de Orquestras, evidenciou a profunda conexão entre a música e a missão da Igreja. O pastor Jean Abreu, presidente da APlaC, ressaltou: "A música tem um papel fundamental na missão da Igreja. Ela atrai pessoas de diferentes talentos e dons que, ao se aproximarem para participar de um projeto musical, acabam conhecendo o Evangelho", afirmou. Ele enfatizou que a música é uma ferramenta poderosa para alcançar corações, despertar o interesse por Jesus e fortalecer a fé, além de moldar o caráter e criar um ambiente de comunhão e esperança. "Que cada músico continue usando seu dom como instrumento de luz e bênção, levando outros a conhecerem Jesus", concluiu.

Corroborando essa visão, o pastor Douglas Menezes acrescentou a importância da música como porta de entrada para o Evangelho: "A música faz parte do processo de adoração, está presente em todos os cultos, nas campanhas evangelísticas e é uma porta de entrada para muitas pessoas que estão conhecendo o Evangelho. Nesse sentido, o nosso encontro, ao fortalecer a música erudita cristã, também está fortalecendo essa ferramenta que contribui para a pregação tanto na parte litúrgica quanto na de abraçar e envolver as pessoas que estão chegando”.
Um Testemunho de Cura e Redenção

Um dos pontos altos da programação, que evidenciou o papel transformador da música na comunidade, foi o testemunho de Kelma. Segundo o Pastor Douglas Menezes, "a grande maioria das orquestras está desenvolvendo um papel sólido na comunidade, oferecendo a oportunidade para que crianças, jovens e adultos possam aprender um instrumento que os ajuda a vencer algumas dificuldades da vida, a superar também vícios, doenças e depressão". Ele destacou que "foi exatamente o testemunho da Kelma, que vivia um quadro de depressão por muito tempo e encontrou na música e nas orquestras um lugar onde pôde se apoiar e superar sua dificuldade. A Kelma foi batizada no último dia 25 de outubro e faz parte da orquestra do Gama”.
Kelma Ferreira de Oliveira ilustrou vividamente esse poder na transformação de vidas. Convidada por uma amiga para um curso de musicalização, Kelma buscava um novo propósito enquanto enfrentava a depressão e a ansiedade, e também buscava realizar o sonho adormecido de tocar flauta transversal. A orquestra, para ela, tornou-se um refúgio e um canal de comunicação com Deus. A convivência com o grupo e o ato de servir a Deus através da música foram instrumentos de cura. Kelma descreve que, nos ensaios, todas as vozes em sua cabeça se silenciavam, restando apenas ela, a flauta e a música: um encontro secreto e terapêutico. A música a guiou de volta à fé adventista, após anos afastada, e seu batismo foi o ápice de uma jornada de redescoberta e entrega. Kelma enfatizou que Deus nunca desistiu dela e que a orquestra foi o meio pelo qual Ele a preparou, com amor, para este novo tempo de total dedicação.
A Voz da Plateia

A experiência compartilhada pelos espectadores foi um testemunho vivo do poder transformador da música. Naiara Rocha, da IASD Setor O, expressou sua emoção: "O que mais me tocou foi ver orquestras unidas em um só propósito de exaltar o nome de Deus. Em uma destas apresentações, a orquestra tocou a música 'Jubilosos Te adoramos'; cantamos esse hino junto com a orquestra. A união de vozes do coro da igreja com a orquestra foi linda. A música tem o poder de transformar vidas e nos conectar ao Criador, elevando-nos ao Céu."
Ana Paula, da IASD Gama Oeste Sede, ficou impressionada com o envolvimento da juventude e com o testemunho de Kelma, que mostrou como a música muda vidas. "Para mim, a música é um elo que nos liga a Deus. O Espírito Santo usou a música para que eu retornasse à igreja. Quando a música de adoração a Deus é tocada, nossa mente é preparada para receber verdades profundas."
Vitória Régia Barbosa de Sousa complementou: "Esse encontro me tocou profundamente. A música tem um poder profundo de nos elevar e trazer calma. Quando é sacra, melhora nossa comunhão e adoração a Deus."
A Melodia no Coração dos Músicos

Para os músicos, o encontro foi uma celebração de propósito e fé. Newday Cruz, da IASD L Norte, partilhou a gratidão de ver jovens na missão através da música. "A música sacra tem um poder muito grande em disciplinar, causando um efeito positivo na minha fé. Tocar para louvar o autor da nossa fé não tem preço. Ver todos esses músicos unidos foi sem igual. Eu sou muito grato a Deus porque tocar tem feito uma diferença muito grande na minha casa, na minha fé, e me impulsiona a estar na igreja com o compromisso tão lindo de fazer parte de uma orquestra e poder louvar a Deus através de um instrumento."
Alécio Santana, da orquestra de Taguatinga Norte, destacou a união: "Foi muito bom participar dessa orquestra que une igrejas tão diversas; ela representou um grande aprendizado e satisfação. O momento mais marcante foi quando todas as orquestras se uniram em uma só, algo que eu não imaginava ser possível com tão pouco ensaio. Para mim, a música é uma adoração mais ativa e consciente, enriquecendo minha mente e meu espírito."
Emanuel Dias Correia, da IASD Águas Claras, ressaltou o impacto coletivo: "Tocar em uma orquestra que une tantas igrejas diferentes significa que a soma de forças produz harmonia. O testemunho da Kelma deixou claro o quanto a missão musical é relevante. A música me eleva, lembrando-me da grandiosidade de Deus e fortalecendo minha jornada espiritual."
Ilda S. Azevedo, da IASD Central de Brasília, emocionou-se ao ver a realização de um sonho. "Participar desse encontro, ainda mais com minha filha que venceu o câncer, foi superespecial! Vi o envolvimento de muitos jovens, a união intergeracional e a oportunidade de novas amizades. Senti a presença de Deus, como se anjos tocassem conosco. A boa música me inspira, me faz lembrar do cuidado de Deus e que as melhores coisas ainda estão por vir."
Ana Paula, da IASD QNL, descreveu a experiência como um ensaio para o Céu. "É bom interagir com outros que têm os mesmos princípios e interesses de louvar a Deus. O momento mais marcante foi o da grande orquestra; é como se o Céu tivesse baixado à Terra. A música me eleva a Deus, sinto o desejo de continuar onde ela está, adorando, pois algo sobrenatural acontece."
O II Encontro de Orquestras da APlaC foi mais do que um concerto; foi uma celebração da fé, da união e da capacidade da música de tocar a alma, oferecendo cura, propósito e uma visão celestial.
