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Igreja fortalece posicionamento sobre política e eleições

Igreja fortalece posicionamento sobre política e eleições

Documento apresenta recomendações e orientações a respeito do posicionamento de política e eleições da Igreja Adventista.


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Tribunal Superior Eleitoral informa que 147,3 milhões de pessoas estão aptas a votar nas eleições de outubro no Brasil. Foto: Shutterstock

Tribunal Superior Eleitoral informa que 147,3 milhões de pessoas estão aptas a votar nas eleições de outubro no Brasil. Foto: Shutterstock

Neste domingo, 7 de outubro, milhões de brasileiros escolherão presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. Com a aproximação desse momento de cidadania e de preocupação política, a Igreja Adventista do Sétimo Dia reafirma documento sobre o assunto votado e aprovado em novembro de 2017.

Alguns aspectos presentes no material são destacados. Um deles é referente à política partidária. Um dos itens afirma que “a Igreja Adventista do Sétimo Dia reconhece das obrigações do exercício da cidadania, mas não possui nem mantém partidos políticos, não se filia a eles, tampouco repassa recursos para atividades dessa natureza”.

E segue dizendo que “por adotar uma postura apartidária, respeita as autoridades constituídas, mas não participa de qualquer atividade político-partidária”.

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Política nos templos e uso consciente do voto

O documento oficial da Igreja em nível sul-americano declara, ainda, que a organização não permite que, em seus templos, ocorram reuniões com finalidades eleitorais. E isso vale tanto para candidatos quanto para partidos políticos.

Outro destaque do voto adventista diz respeito à necessidade e importância de um voto consciente dos membros. A recomendação adventista é que, na hora de se escolher candidatos, os adventistas do sétimo dia exerçam sua cidadania de forma criteriosa. Ou seja, prefiram candidatos que defendam qualidade de vida e saúde, modelo bíblico de família, valores éticos e morais, liberdade religiosa e a separação entre Igreja e Estado.

Uso da imagem da igreja e boatos

O documento afirma, ainda, que “assim, a Igreja Adventista do Sétimo Dia determina que candidatos que são adventistas não usem o púlpito nem programas oficiais da igreja para pedir votos”.

Pastor Helio Carnassale, diretor de Assuntos Públicos da Igreja Adventista do Sétimo Dia, ressalta que o documento prevê orientações sobre postura de candidatos adventistas. E ajuda a entender que há um necessário relacionamento que a organização estabelece com autoridades devidamente eleitas. “A organização adventista não está alheia ao que ocorre ao seu redor, por isso trabalha de forma séria, honesta e dentro da lei”, salienta.

O pastor Rafael Rossi, diretor de Comunicação da Igreja Adventista, explica que o uso da imagem da Igreja para fins eleitorais não é autorizado pela organização. Ele pede, também, que as pessoas sejam prudentes e cuidadosas ao repassar ou transmitir informações sobre conteúdos como vídeos editados com falsa informação, textos mentirosos, caluniadores ou mesmo que utilizem imagens de atividades da igreja com a intenção de angariar votos. “Cuidado com quem explora indevidamente a imagem e a marca da Igreja para sugerir votos a algum candidato específico. Nosso papel é dar um voto consciente e orar pelas autoridades constituídas”, ressalta.