Igreja Adventista do Sétimo Dia Central de Brasília completa 50 anos
Comemorações aconteceram durante dois finais de semana
Com uma arquitetura diferenciada, no dia 8 de dezembro de 1968, a Igreja Adventista Central de Brasília abria as portas para receber, e levar a mensagem de salvação, às pessoas que vieram de diversas partes do país para morar na nova capital. Nessa época, apenas 52 membros frequentavam a congregação, hoje mais de 1.200 fiéis formam a igreja.
A celebração aconteceu em dois sábados, dias 1 e 8 de dezembro. No primeiro sábado, ocorreu o lançamento do CD “Infinito” do Coral Jovem de Brasília (CJB). O pastor Jonas Pinho, que liderou a igreja no início dos anos 90, também esteve presente. No segundo, houve o lançamento da placa comemorativa do Jubileu de Ouro. Esse momento contou com a presença do pastor Geoffrey Mbwana, vice-presidente da Igreja para todo o mundo. O culto foi uma réplica do culto de inauguração do templo em 1968.
Em 50 anos de história, a Igreja Central de Brasília tornou-se relevante não só para a comunidade em que está inserida, pois dela nasceram instituições como a Sociedade Criacionista Brasileira, o Coral Adventista de Brasília, referência em música sacra no Distrito Federal, e o Coral Jovem Adventista de Brasília que produz CDs, DVDs e clips musicais alimentando, assim, o cenário da música cristã no Brasil. “A Igreja Central acompanha a história de Brasília. Muitas pessoas relevantes para a sociedade a frequentaram, como a primeira senadora mulher, por exemplo. Uma das características dessa Igreja é o bom relacionamento que mantêm com a cidade”, diz Jim Galvão, atual pastor titular da congregação.
Nelson Fernandes de Oliveira foi um dos pioneiros da Igreja. Natural de Minas Gerais, era servidor público e havia sido transferido para Brasília alguns anos antes da inauguração. Um de seus quatro filhos foi o primeiro adolescente a ser batizado, outro foi o primeiro bebê a ser dedicado a Deus. Hoje, com 81 anos, Oliveira continua atuando como ancião. “O sentimento é de profunda gratidão, pois, apesar da minha idade, ainda posso ajudar a igreja em várias áreas”, se alegra.
Segundo Galvão, a Igreja ainda mantém o espírito missionário que motivou Nelson e outros pioneiros a ajudar em sua fundação. “Liderar a Igreja Adventista Central de Brasília é um presente para qualquer pastor, pois é uma igreja amorosa, ativa, que se preocupa com a comunidade”, diz.