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Igreja Adventista do Sétimo Dia desenvolve projeto voltado especialmente para os autistas

Durante este ano diversos eventos foram realizados; passeatas, cursos, palestras, acompanhamento psicológico e também sessões de fisioterapia para atender as necessidades das crianças.


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Passeata realizada na região de Itapevi.

São Paulo, SP [ASN] ... De acordo com a Associação Brasileira de Autismo, a condição nomeada como TEA (Transtorno do Espectro Autista), em geral é diagnosticada na primeira infância e acompanha o indivíduo por toda a adolescência e vida adulta. Só no Brasil supõe-se que existam cerca de 2 milhões de autistas; a OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que a cada 88 nascimentos, uma criança apresenta características autísticas que, em sua maioria, se manifesta em meninos, porém quando acomete meninas, se faz de maneira mais intensa.

Por não haver um padrão único característico do transtorno, muitos autistas são diagnosticados tardiamente ou até mesmo passam sua infância e fase adulta sem nenhum diagnóstico. Segundo a Neuropsicopedagoga Marcia Donizeti Hebling, a falta de informação e esclarecimento sobre esse transtorno contribui muito para essa realidade; e foi pensando em suprir um pouco dessa necessidade de informação e acompanhamento Clínico Neuropsicopedagógico, Nutricional e Fisioterapêutico, que desde 2017 a Igreja Adventista do Sétimo Dia de Engenheiro Cardoso, localizada na cidade de Itapevi, desenvolve um projeto voltado para a população autista da região e seus familiares.

A iniciativa surgiu de um sonho de Ana Maria de Araújo, idealizadora do projeto. “Tenho um filho autista, e tendo contato com outras pessoas que também tem filhos autistas, eu notei que essas pessoas tinham uma certa carência, principalmente espiritual e emocional. E eu notei que tinha mais suporte que essas pessoas, então eu sonhei que a igreja poderia criar um projeto, onde essas pessoas poderiam estar sendo alicerçadas, e ao mesmo tempo seus filhos tivessem uma atenção no sentido de evolução, e também eles pudessem interagir com essa sociedade”.

Silvana Cazonato, líder do departamento ASA (Ação Solidária Adventista) na Associação Paulistana, sede administrativa da Igreja Adventista do Sétimo Dia para a região central de São Paulo, acredita que existe uma grande necessidade dessas crianças serem vistas pela sociedade. “Quando há uma manifestação dessa ordem, elas são enxergadas pelas pessoas, e esse é o grande objetivo, que essas crianças sejam vistas, que esse problema seja visto pelas pessoas, e assim ganhe visibilidade e ações que vão de encontro às suas necessidades”.

[Equipe ASN, Joyce Araújo]