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'I Will Go' incentiva missionários a encontrarem propósito de vida

Com o tema "Celebration", o evento teve também a formatura da Escola de Missões.


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Foi a primeira vez que o evento "I Will Go contemplou a participação de jovens de todo o Estado paulista (Foto: Fellype Willyam).

No último sábado, 02, o Serviço Voluntário Adventista (SVA) reuniu 800 jovens para o “I Will Go”, um evento que faz parte do programa que prepara e incentiva o envio de voluntários para o campo missionário em diversas partes do Brasil e do mundo. Foi a primeira vez que o evento contemplou participantes de todo o Estado de São Paulo. Realizado no UNASP campus São Paulo, a programação envolveu palestras e plenárias que esclareceram dúvidas comuns e evidenciaram o agir de Deus em cada etapa da missão.

De acordo com o idealizador do evento, pastor Caio Conceição, secretário assistente para o SVA no Estado de São Paulo, o propósito do encontro foi celebrar e agradecer a Deus por todas as experiências vivenciadas no SVA neste ano. "Além disso, lançamos planos para 2024/2025 com envios e projetos transculturais. Através dos testemunhos, louvores e participações, o sentimento de todos era um só: louvado seja o Senhor! Sentimos que isso é só o começo. Deus continuará fazendo maravilhas através de nós a todo o mundo", comemora.

Chamado de Deus

Enquanto muitos esperam sinais divinos para sair da zona de conforto, as palestras mostraram a importância da comunhão com Deus e da decisão. O coordenador mundial do SVA, Elbert Kuhn, usou uma frase de Mark Twain para reforçar a força do propósito: “Os dois dias mais importantes da sua vida são o dia em que você nasce e o dia em que descobre o porquê.” Ele também deixou claro o valor dos jovens e a importância de se manterem engajados no voluntariado, reforçando o compromisso com a Igreja.

Iago Alonso, coordenador assistente de Missões, SVA e Viagens Missionárias da União do Oriente Médio e Norte da África - MENA, apresentou uma estimativa do tempo de evangelização em diversos países se cada adventista falasse sobre Jesus para uma pessoa por dia. Considerando a região da União do Oriente Médio e Norte da África, levariam 245 anos. Diante desse dado, Alonso reforçou a importância do envio de missionários para apressar a pregação da mensagem bíblica e fortaleceu a ideia de que o serviço voluntário é transformador. 

Entre os destaques para a preparação de saída para uma outra cultura, o pastor Dieter Bruns, diretor sul-americano do SVA, lembrou da importância do conhecimento da língua inglesa como uma das habilidades que precisam ser desenvolvidas pelos voluntários antes do início da missão.

Evento celebrou as experiências deste ano e apresentou planos do SVA para o próximo biênio (Foto: Fellype Willyam).

Experiências no campo

Durante a programação, missionários compartilharam suas experiências no campo. Graduanda em Jornalismo, Paula Orling pausou seu sonho acadêmico para ser missionária na Micronésia por um ano. Entre as situações que viveu, Paula compartilha um momento em que viu a mão de Deus. “Um dos meus alunos faleceu de leptospirose. Foi muito difícil superar aquele luto. Mas pedi forças a Deus e Ele ouviu minha oração. Me deu ânimo para continuar e ajudar os colegas”, rememora.

Já André Eisenhut atuou como missionário voluntário na Indonésia e contou com alegria a experiência que transformou sua vida. “Sempre tive o desejo de fazer missão, e quando percebi que era o momento, me joguei. Hoje, volto com o coração aberto, entendendo o meu propósito de servir até que Ele venha”, destaca. 

Muitas pessoas sonham em fazer missão em outros países, mas esta acontecer em qualquer lugar, inclusive, próximo de casa. Dhellanno Tavares auxilia na missão urbana e comentou a importância da missão local. “Quando entendemos que somos o corpo de Cristo e devemos seguir o seu exemplo, automaticamente o ato de servir encontra o seu propósito. A obra missionária contribui com a pregação do evangelho e leva apoio àqueles que precisam", afirmou.

União Central Brasileira reuniu jovens neste sábado (2) para o primeiro “I Will Go” da história de todo Estado de São Paulo.
Cerca de 120 pessoas se formaram na Escola de Missões (Foto: Fellype Willyam).