Hospital e estrutura inclusiva garantem saúde e segurança no Campori Resgatados
Estrutura atende emergências médicas e promove inclusão em ambiente seguro.
No Campori “Resgatados”, realizado em Feira de Santana, mais de 23 mil desbravadores da Bahia e Sergipe estão vivendo momentos inesquecíveis, e o cuidado com a saúde e o bem-estar de cada participante é prioridade. Para isso, o evento conta com um hospital equipado para atendimentos de emergência e uma estrutura inclusiva, destinada a autistas, pessoas com TDAH e sintomas de ansiedade.
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Profissionais voluntários, vindos de diversas cidades da Bahia e Sergipe, integram a equipe de saúde e atuam em esquema de rodízio para garantir assistência integral aos participantes. Além disso, o hospital conta com a “motolância” para atendimentos rápidos.
Para Sônia Pereira, enfermeira voluntária, a estrutura e o suporte do hospital para atender tantos juvenis neste Campori foram essenciais.
“É uma experiência muito rica. Em um evento de grande porte como este, atendemos muitas pessoas. A equipe de saúde está preparada para lidar com emergências e até situações mais graves. Temos suporte para tudo: carrinho de parada, médicos, enfermeiros, equipe de resgate, todos prontos. A estrutura aqui está muito boa”, afirmou.
Sala da Calma: um espaço de acolhimento especial
O hospital conta com uma estrutura especializada, incluindo cuidados com a saúde mental. A psicóloga Suellen de Oliveira compartilhou detalhes sobre o atendimento oferecido e a importância desse suporte para os desbravadores.
“O suporte psicológico é essencial. A equipe de saúde faz a hidratação e, em seguida, encaminha para a psicologia. Eles realizam a parte médica, administrando soro, medicação etc., enquanto o acolhimento emocional fica sob nossa responsabilidade, o que tem funcionado muito bem. Isso é fundamental para os desbravadores, pois, em meio a tantas atividades, as emoções podem sair do controle. Ter esse espaço seguro, onde se sentem acolhidos e recebem apoio, proporciona mais segurança para todos. Quando percebem reações emocionais diferentes, já sabem que podem procurar ajuda aqui, o que torna o Campori mais acolhedor e seguro, indo além dos cuidados médicos”, explicou Suellen.
A estrutura inclui duas salas de atendimento e uma sala especializada para atender diferentes necessidades, especialmente de autistas e pessoas com sensibilidades auditivas. O objetivo dessa sala é oferecer um espaço de regulação emocional, a 'sala da calma', onde os desbravadores podem se tranquilizar e depois retornar às atividades. Além disso, o hospital conta com nove estagiários do UNIAENE (Centro Universitário Adventista de Ensino do Nordeste), que oferecem atendimento quando necessário, e um plantão psicológico, sempre focado em oferecer suporte emocional.
Pastor Eduardo Batista, coordenador geral do evento, enfatiza a importância de oferecer cuidados que vão além das necessidades físicas: “A sala da calma é uma demonstração prática do nosso compromisso em acolher a todos. É um ambiente preparado para oferecer paz e conforto, especialmente para aqueles que precisam de momentos para se reorganizar emocionalmente.”
Compromisso com a segurança e inclusão
O hospital funciona 24 horas e conta com pediatras, neurologista, enfermeiros, psicólogos, dentistas e uma equipe de suporte preparada para qualquer emergência. Esses cuidados refletem a atenção aos detalhes do Campori, garantindo que cada desbravador possa vivenciar o evento com segurança e bem-estar.
O espaço reafirma o propósito do Campori de ser um ambiente inclusivo e acolhedor, que valoriza não apenas a experiência espiritual, mas também a saúde física e emocional dos participantes.