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Fusca “Maralata” viaja 4 dias de São Paulo a Brasília com propósito missionário

Veículo de 1973 rodou 1.232 quilômetros da capital paulista até a Arena BRB Mané Garrincha


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Maralata é uma paródia com o nome oficial da Convenção Jovem Maranata (Foto: Arquivo pessoal).

Ele chama a atenção por onde passa. E não apenas por ser um Fusca Volkswagen azul de 1973, que, embora seja o veículo mais popular da história do Brasil, atualmente não circula muito pelas ruas do país. Trata-se do "Maralata", uma paródia à Convenção Jovem Maranata, veículo que viajou de São Paulo a Brasília por quatro dias, tendo como destino final a Arena BRB Mané Garrincha.

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Personalizado com adesivos que representam a identidade do Maranata e do Ministério Jovem da Igreja Adventista, ganhou um daily vlog (uma espécie de diário em vídeo), com episódios que retrataram a viagem.

O dono do "Maralata" é diretor dos jovens adventistas para a região central da capital paulista. Georges Mora, mais conhecido pelo apelido de Dídio, conta que o veículo faz parte do seu dia a dia. “Eu uso o Fusca para trabalhar quando minha esposa usa o carro da família”, explica.

Maralata na estrada

A ideia da viagem de Fusca à Convenção Maranata surgiu espontaneamente, durante um almoço com colegas de trabalho. “A ideia veio e a gente abraçou e se transformou num projeto. Escolhi o João Gabriel para me acompanhar nessa jornada. Ele trabalha no departamento de Comunicação da Associação Paulistana [uma das sedes da Igreja Adventista no estado de São Paulo] e é um jovem muito talentoso e disposto. Ele aceitou o desafio de filmar e editar os conteúdos da viagem enquanto eu dirigia”, explica.

Colaboradores da Igreja Adventista oraram pela viagem antes do Fusca partir para seu destino (Foto: Arquivo pessoal).

Antes da viagem começar, os colaboradores da Associação Paulistana se reuniram em volta do veículo e oraram pela jornada de 1.232 quilômetros. Como um dos objetivos do projeto, a dupla passou por diversas cidades, mas as paradas de visitação a outros jovens e líderes ocorreram em Campinas (SP), Ribeirão Preto (SP), Caldas Novas (GO) e Brasília (DF).

Outro objetivo foi encontrar caravanas de jovens que também viajavam para a convenção, além de fazer analogias e referências ao cristianismo como uma experiência que envolve movimento. “Cumprimos todos os objetivos desse projeto e criamos novos laços com essa juventude. Foi uma experiência única, desafiadora e gratificante. E claro, para mim, trouxe muito mais significado sobre o que é o Maranata, sobre o fato de estarmos aqui de passagem, com a missão de ajudar a conduzir outras pessoas à melhor de todas as viagens, que é a jornada até o Céu, mediante a volta de Jesus”, garante Dídio.

Pelos menos quatro paradas de visitação aconteceram, inclusive, a grupos jovens (Foto: Arquivo pessoal).

Para João Gabriel Brito, parceiro de viagem de Dídio, a experiência foi, acima de tudo, espiritual. “Antes de realizarmos a viagem, o Fusca teve alguns problemas, mas ao longo do caminho não tivemos nenhum imprevisto. Vimos nossa fé crescer com esse projeto, porque percebemos a mão de Deus nos guiando o tempo todo. As pessoas que encontramos, os lugares por onde paramos, o acolhimento que recebemos, tudo demonstrou o quanto somos dependentes de Deus e o quão bondoso Ele é por se importar conosco”, ressalta o jovem.

O "Maralata" partiu de São Paulo na sexta-feira, dia 24 de maio, e chegou à Arena BRB Mané Garrincha, em Brasília, no dia 28. Após o Maranata, que termina no sábado, 1º de junho, a dupla volta de Maralata para São Paulo, no dia seguinte.

Fusca viajou mais de 1.200 quilômetros (Foto: Arquivo pessoal).
Curiosidades

O Fusca chegou ao Brasil em novembro de 1959. O primeiro modelo foi produzido em São Bernardo do Campo, São Paulo, e contou com um desfile aberto com o ex-presidente Juscelino Kubitschek, durante a inauguração da primeira fábrica da Volkswagen instalada fora da Alemanha.

Brasília foi construída durante o governo de Juscelino Kubitschek, que foi presidente do Brasil entre 1956 e 1961, sendo inaugurada como a nova capital do país em 21 de abril de 1960.

A construção de Brasília fez parte do Plano de Metas de Juscelino, que tinha como lema "50 anos em 5", refletindo a intenção de modernizar e desenvolver o Brasil rapidamente.


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