Notícias Adventistas

Comunicação

Fórum discute soluções contra violência doméstica

A Igreja Adventista na cidade de São José do Rio Pardo, cidade distante 229 quilômetros da capital São Paulo, promoveu no dia 17 de agosto um fórum sobre a campanha "Quebrando o Silêncio", projeto que acontece em toda a América do Sul e visa alertar...


  • Compartilhar:

22082012182837A Igreja Adventista na cidade de São José do Rio Pardo, cidade distante 229 quilômetros da capital São Paulo, promoveu no dia 17 de agosto um fórum sobre a campanha "Quebrando o Silêncio", projeto que acontece em toda a América do Sul e visa alertar e combater a violência contra a criança, a mulher e o idoso em suas variadas formas e lugares. 

O evento, coordenado pelo pastor Luís Timóteo de Farias Júnior, ocorreu no auditório da Secretaria de Turismo e foi aberto para toda a comunidade. Estiveram presentes o promotor da Juventude José Cláudio Zan, o pastor Messias José dos Santos, representando o prefeito municipal, e Edna Pereira, da Delegacia de Polícia. Os presentes assistiram palestra do professor Carlos Eugênio foto e em seguida, debateram o tema proposto.

22082012183111Palestra
Em sua palestra, Carlos Eugênio falou sobre a educação, que começa no lar. Para ele, o afeto está desaparecendo nas famílias, razão pela qual ela se desintegra, e a sociedade, uma instituição consequente da família fica cada vez pior. Ele exemplificou que um jovem, para iniciar uma conversa com uma nova amiga tem que beber "para criar coragem". Isso já é consequência da falta de diálogo em casa, o jovem não aprende no lar a comunicar-se naturalmente.

Carlos Eugênio diz que se admira de termos tanta evolução tecnológica mas sermos tão vazios em afetividade. Um dado importante que ele ciou: 60% das pessoas que, quando crianças, praticam bulling, acabam sendo presos por alguma infração quando adultos.

Solução sem judiciário 
O promotor José Cláudio Zan acentuou, no debate que, de fato, a afetividade na família é o caminho para prevenir a violência. Não há solução legal, um cidadão criado sem amor genuíno, sem compaixão, rejeitado, que viva sob violência, desenvolverá uma personalidade negativa, propícia a praticar os mesmo desvios de conduta. [Fabiano Dresch, com informações de Antônio Fernando Sylos]

 

Publicado por Fabiano Dresch