Feiras culturais levam estudantes catarinenses a se preocuparem com segurança
Joinville, SC... [ASN] Entre os projetos pedagógicos bastante utilizados pela educação adventista no Sul do Brasil, as tradicionais Feiras Culturais se mostram, há anos, como oportunidades eficazes para promoção de novos conhecimentos. Em 2014, o pro...
Joinville, SC... [ASN] Entre os projetos pedagógicos bastante utilizados pela educação adventista no Sul do Brasil, as tradicionais Feiras Culturais se mostram, há anos, como oportunidades eficazes para promoção de novos conhecimentos. Em 2014, o projeto Educação Mais Segura – promovido nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, deu um novo tom para colocar em pauta, assuntos em torno da segurança em diversos ambientes.
Por conta da imaturidade e pouca experiência, é sabido que crianças tendem a não se preocupar muito com o que suas ações podem resultar, se colocando muitas vezes, em perigo, mesmo em casa. “Dependendo [da situação], o lar é um local muito inseguro, embora não pareça. Existem muitos perigos dentro do lar que, desde cedo, a criança precise ser advertida e se tome determinados cuidados”, explica Telma Lavrini, diretora da Escola Adventista de Joinville (Unidade Centro).
Desse modo, estar antenado no que diz respeito a prevenção de problemas, não beneficia, apenas, estudantes, mas também às famílias, que entram em contato com o assunto. Na última quinta-feira, alunos da educação infantil da Escola Adventista de Joinville (Unidade Centro), realizaram apresentações, assistidas por pais, amigos e curiosos que passavam pelo térreo do supermercado Giassi – espaço onde ocorreu a feira.
Enquanto Nicole Moreira (7 anos), aluna do segundo ano da Educação Infantil, falava sobre a importância de se guardar devidamente os alimentos para que o organismo não pague pelas consequências das bactérias formadas, o pai, Luciano Moreira, acompanhava atentamente as apresentações. Com ajuda de outros colegas, Nicole mostrava alimentos, como leite e pães, com ou sem formação de bactérias, dependendo da forma e tempo de conservação.
A relevância prática em torno da higiene pôde ser vista em outro experimento: recipientes contendo bactérias já um tanto desenvolvidas estavam expostas em um móvel, colhidas originalmente com cotonetes em objetos como maçaneta de portas, mesas, pias da cozinha, portões de casas, entre outros.
Outro grupo de estudantes apresentou perigos que podem existir dentro de uma casa em relação a objetos tóxicos, deixados ao alcance de crianças. Os alunos, junto aos professores, aproveitaram para realizar uma analogia bíblica sobre a história do homem que construiu sua moradia sobre a areia, resultando em desmoronamento.
“Acho bacana, o incentivo da escola, pois não prepara apenas os alunos para a vida, mostrando o que é importante na higiene, cuidados com a saúde, como possui a proposta do projeto, mas os prepara para estarem com Deus, no céu”, ressalta Luciano Moreira, pai de Nicole.
Segurança na parte física também foi outra parte abordada, com alertas sobre resultado de quedas bruscas que crianças podem ter se não tomarem cuidado, além do preparo do organismo para atividades físicas, como a prevenção de câimbras pela ingestão de bananas.
Atividades mais simples envolvendo grupos de alunos mais novos, como cantinho de histórias e leitura, bem como brinquedos antigos, também foram oferecidas pelos professores.
Em dois momentos, o grupo completo de alunos da Educação Infantil interpretou músicas sobre a natureza, gravadas por eles mesmos em um CD. Veja mais imagens, acessando a página da ANC no Facebook, clicando AQUI. [Equipe ASN, Willian Vieira]