Feira social “Viva Mais” aconteceu neste domingo no bairro Uberaba, em Curitiba
Mutirão de serviços gratuitos contemplou população com atendimentos de saúde e cidadania.
A Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), representada por sua regional no Paraná, realizou neste domingo (19), um mutirão que ofertou diversos serviços gratuitos a população do bairro Uberaba, em Curitiba. A ação aconteceu no estacionamento da sede administrativa da Igreja Adventista no sul do estado, com atendimentos de saúde e cidadania.
Os participantes tiveram acesso a serviços como aferição de pressão arterial, testes de glicemia, cálculo de idade biológica, orientações nutricionais, massagem, consultas jurídicas, benefícios socioassistenciais, oferecidos pelo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e cadastros para vagas de emprego, realizados pelo Sistema nacional de Emprego (SINE), entre outros benefícios.
Segundo o coordenador da ADRA no Paraná, Gunther Wallauer, a iniciativa surgiu dentro do projeto Viva Mais, desenvolvido pela agência, com um grupo da terceira idade. “Pensamos em fazer uma feira que envolvesse os idosos que participam dos nossos encontros e abrir para a comunidade. Está sendo gratificante ver o envolvimento deles hoje”, destaca.
A assistente social, Raquel Hipólito, que coordena a iniciativa, conta que a ideia é ajudar o grupo a aplicar o que aprenderam nos encontros. “Aqui na feira elas estão passando adiante tudo aquilo que receberam”, explica.
Faz bem fazer o bem
De acordo com a voluntária Solange da Silva, 67, se envolver no mutirão é uma oportunidade de fazer o bem e socializar. “A gente fica feliz, ri conversa, aprende umas com as outras. É muito gratificante receber as pessoas e poder ajudar”, garante.
O Luís Mordini, 65, foi uma das pessoas beneficiadas pelos serviços. Ele participou de uma maratona, no início da manhã e depois aproveitou para passar na feira, com o objetivo de buscar informações sobre saúde e se surpreendeu com o cálculo da sua idade biológica. ““Eu tenho uma idade de 65 e a minha idade biológica está 42, uma hiper satisfação, né”, comemora.
O João Guilherme Pires, 11, assim como o Luís, fez todo o circuito de estandes da feira e está levando uma dica supervaliosa. “Eu descobri na massagem um ponto de dor e agora sei que pode ser devido a postura. Aprendi que quando estou no celular, tenho que elevar ele, ao invés de olhar pra baixo”, compartilha.
Todos os serviços foram oferecidos por voluntários, que renunciaram ao descanso no domingo de manhã para fazer o bem.