O projeto que, costumeiramente acontece no mês de julho, ganhou uma edição especial no sul de Rondônia, com foco na formação de missionários chamado de Calebe ao Extremo.

O objetivo era colocar a juventude no protagonismo da missão. Para isso, cerca de 50 jovens, ente 16 e 30 anos, foram selecionados para viverem essa missão na prática.

Alguns vieram de outros municípios como Cacoal, Alta Floresta, Rolim de Moura, Seringueiras, Mirante de Serra, Vilhena e Alvorada. Durante o mês de janeiro esse grupo “morou “em uma escola, na cidade de Ji-Paraná. Lá eles recebiam todo o treinamento necessário e colocavam em prática o aprendizado adquirido.

Pela manhã o grupo participava das aulas teóricas, a tarde partia pra missão no campo (visitação, oração, estudos bíblicos, etc), e a noite os jovens se dividiam em grupos para atender seis pontos de evangelismos.

“A Missão Calebe aconteceu normal com todo aquele evento de evangelismo, feiras de saúde, visitação, mas nosso foco era formar missionários pra que eles voltem para as igrejas deles e consigam replicar tudo isso lá numa semana de oração, ou qualquer outra programação que demande a liderança de um missionário”, explica Douglas Marques, líder do grupo na missão.

Resultados do Calebe ao Extremo

Todo esse movimento resultou em igrejas reavivadas, uma juventude influenciada a fazer a diferença, cinco novos clubes de desbravadores, 30 pessoas batizadas nesse primeiro momento e outras preparadas para passar pelo batismo, além de uma nova igreja como resultado dessa missão.

“Nós temos grandes jovens com potenciais, mas eles ainda não sabiam disso. Então, nosso objetivo foi mostrar que eles podem fazer mais pelo Senhor Jesus”, destaca o pastor Thiago Paixão, líder do Ministério Jovem no sul de Rondônia.

Thiago também expressa a alegria de ver como esse projeto mudou o pensamento de jovens que decidiram dedicar um ano de sua vida para a missão. “Ficamos felizes em saber que esse projeto se tornou uma plataforma de lançar missionários, alguns deles não se contentaram apenas com o Calebe. Eles vão passar um ano inteiro em missão e outros, acredito, a vida inteira em missão. Todos eles são Calebes e no coração são missionários”, conclui.

A maior conquista com a missão

Para Douglas, a maior conquista desse projeto, sem dúvida, foi mover esses jovens para a missão. “É período de férias, eles poderiam estar em casa, mas eles abriram mão disso para estar com a gente. Poder ver esse movimento é a maior conquista. Voltaram para casa pegando fogo pra pregar o evangelho”, comemora.

Michael é um dos jovens que participou desse movimento e teve a vida impactada depois da missão. Viajou até Manaus onde participa da Escola de Imersão do instituto de Missões Noroeste e se prepara para daqui um ano pregar o evangelho em outro país.

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