Evento capacita e impacta participantes para a missão
Mais de 50 pessoas estiveram na Escola de Missões no último domingo, 19, em formação para o campo missionário.
“Existem dois tipos de pessoas no mundo; aquelas que já fizeram ou fazem missão e aquelas que nunca fizeram”. Essa foi uma das muitas frases marcantes pronunciadas pelo palestrante do encontro no último domingo, 19. Para a Escola de Missões deste ano, o primeiro encontro presencial foi realizado na sede administrativa da igreja adventista do sul do Rio Grande do Sul.
O convidado especial e palestrante mais esperado do encontro foi Charles Cabral que falou aos futuros missionários sobre seus dois anos na Papua Nova Guiné. A necessidade de missionários é grande em lugares remotos como este onde ficou, mas para Cabral, o chamado para a missão chega às pessoas de forma progressiva.
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“Precisamos ser missionários onde estamos, no entanto, o chamado é progressivo. Você começa na cidade onde está para depois ir para um novo país e pregar o evangelho”, conta Charles.
A realidade do campo missionário foi exposta na palestra com imagens e histórias que deixaram os participantes animados e com lágrimas nos olhos. Cabral deixou claro aos alunos de que aquele que decide ir à missão não vai ao campo missionário para ser herói, mas para fazer discípulos para Jesus, e sair para fazer novos discípulos e pregar o evangelho está no DNA do Adventista do Sétimo Dia.
“A missão faz parte de quem nós somos, do nosso DNA. Nós, como pessoas que foram salvos, temos dentro de nós a necessidade de ir ao campo missionário”, diz Cabral.
Missionários em formação
A Escola de Missões faz parte do Serviço Voluntário Adventista que atende diversos territórios pelo mundo. Papua Nova Guiné, onde Charles e sua esposa ficaram por dois anos, é apenas um dos muitos países que recebem missionários voluntários para levar o evangelho àqueles que jamais ouviram falar de Jesus.
Este grupo específico de mais de 50 pessoas, entre elas adolescentes, adultos e pessoas da terceira idade, estão se preparando para seu primeiro contato com o campo missionário que ocorrerá no mês de julho na cidade de Colón, no Panamá, no programa Send Me. Este será uma amostra do que o serviço voluntário adventista é no mundo. Durante dez dias, eles irão realizar evangelismo todas as noites, pregando em grupos e igrejas, conduzir uma feira de saúde, reformar duas escolas adventistas e visitar à comunidade de Colón.
O encontro realizado no domingo foi a primeira aula de muitas que terão o intuito de incentivar e preparar cada missionário para onde forem. “Com este encontro queremos ampliar a visão dos participantes, mostrando a eles que a missão está além do contexto onde vivem. Aqui eles são formados, eles criam métodos e novas ideias para desenvolverem onde quer que forem chamados para servirem”, discorre Alex Florenço, pastor e líder da Escola de Missões.
Serviço Voluntário Adventista (SVA)
Da mesma forma que a Escola de Missões é uma preparação para o Send Me, que ocorre anualmente em julho, o projeto Send Me é uma preparação para o Serviço Voluntário Adventista (SVA), que atende países estrangeiros do mundo inteiro. A Associação Sul-rio-grandense trabalha diretamente com o SVA e envia missionários para fazerem parte do projeto através da Escola de Missões.
“Precisamos reforçar a compreensão que nossa missão vai muito além das nossas fronteiras da Associação Sul-rio-grandense. Em algum momento alguém viu nosso campo como um lugar que precisava ouvir sobre a esperança. Hoje temos a oportunidade de fazer o mesmo para outros”, afirma pastor Tiago Fraga, líder do Serviço Voluntário Adventista para o sul do Rio Grande do Sul.