Eu vou com minha família, e você?
A missão pode ser a motivação para unir famílias e dar sentido à vida de muitos jovens que estão em busca de respostas para alguns dilemas.
O Senhor nos comissionou a continuar a obra que Ele começou ao afirmar: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado [...]” (Mt 28:19, 20, ARA)1.
Essa comissão está em harmonia com a ordem dada por Ele em Atos 1:8, que estabelece uma estratégia de evangelização. Jesus nos advertiu que devíamos ser “testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra” (ARA)1.
Entendemos que, para Cristo, os de perto têm prioridade na ordem da evangelização. Os vizinhos, os moradores do mesmo bairro, os da mesma cidade e, principalmente, os da própria família devem ser os primeiros alvos. Ellen G. White concorda com essa declaração quando diz que “muitos poderiam volver ao lugar de onde vieram, na esperança de ganharem seus amigos para a verdade. Poderiam procurar seus parentes e vizinhos e comunicar-lhes o conhecimento da terceira mensagem angélica.”2 À medida que evangelizamos os de perto, ganhamos força para potencializar a evangelização dos mais distantes, pois a família tem maior parcela no fortalecimento da pregação.
Quando penso no envolvimento missionário em família, eu imagino uma série de possibilidades: 1) consigo vislumbrar pessoas sendo salvas; 2) imagino a alegria inundando o coração de crianças e jovens que desfrutam da experiência de conduzir pessoas a Cristo; 3) penso em famílias se reunindo para planejar trabalho missionário; e 4) consigo ver famílias superando dificuldades e aperfeiçoando boas práticas.
A missão pode ser a motivação para unir famílias e dar sentido à vida de muitos jovens que estão em busca de respostas para alguns dilemas. A pregação do evangelho fará com que se sintam parte de algo mais importante do que qualquer coisa de natureza material. Consequentemente, entenderão que a vida só fará sentido se houver engajamento em algo realmente significativo.
Estou certo de que esse movimento não ajudará apenas os adultos, mas jovens, adolescentes e crianças também. Toda família participará das bênçãos do testemunho: a maravilhosa experiência da salvação e a vivência de uma experiência pessoal com Deus. Os filhos se sentirão valorizados por receberem a atenção dos pais e por fazerem parte dos planos da família. Em minha mente, posso desenhar o lindo quadro de família reunida em oração, pedindo orientação a Deus para conduzi-los em suas ações; pais e filhos unidos em propósito, cumprindo a missão e fortalecendo o discipulado das novas gerações.
Eu vou com minha família, e você?
Referências:
1. BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Almeida revista e atualizada – ARA. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1959.
2. WHITE, E. G. Evangelismo. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2007. p. 570.
Sergio Alan Caxeta é o presidente da Igreja Adventista do Sétimo Dia para o Acre, Rondônia, Amazonas e Roraima.
