Estudantes tornam-se candidatos e eleitores em projeto escolar no Maranhão
São Luís, MA... [ASN] Nos últimos meses muito se falou sobre as eleições e para que os alunos compreendessem melhor este processo democrático, os estudantes do Colégio Adventista de São Luís (CASL) se tornaram candidatos e eleitores em um projeto que...
São Luís, MA... [ASN] Nos últimos meses muito se falou sobre as eleições e para que os alunos compreendessem melhor este processo democrático, os estudantes do Colégio Adventista de São Luís (CASL) se tornaram candidatos e eleitores em um projeto que simulou Eleições na Escola.
A atividade começou em julho e contou com a parceria do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Maranhão que deu palestras e trouxe urnas para as crianças testarem. Depois de informados sobre como acontecem as eleições, as turmas criaram partidos e os alunos se candidataram a vários cargos de brincadeira: deputados, senadores e presidentes da escola.
Campanhas
Os candidatos divulgaram seus projetos nas salas de aula e discursaram em um palco, instalado no pátio da escola, durante os momentos de recreio. Como meta o colégio pediu que eles apresentassem planos que poderiam melhorar o ambiente escolar e a vida dos colegas estudantes.
Mas na hora dos discursos as promessas de campanha variavam, porque enquanto alguns candidatos tratavam de temas sérios como arrecadação de livros e alimentos para crianças carentes outros só queriam agradar seus eleitores. Como Mycael Rodrigues, candidato a governador, que afirmou: “Se eu for eleito toda sexta-feira haverá lanche grátis”.
Dia das Eleições
Depois de três meses o projeto encerrou com o dia das eleições, e os alunos foram as três zonas eleitorais instaladas pela escola, munidos de seus títulos fictícios para votar nos candidatos escolhidos.
Alguns pais também vieram votar e apoiar seus filhos, como Fernando Lima, pai de um candidato a deputado federal. “Nosso filho é muito tímido, por isso foi uma alegria para nós sabermos que nosso filho estava sendo candidato. A gente não só orientou como ele deveria desenvolver sua campanha, mas terminamos até fazendo boca de urna” contou o pai rindo.
Aprendendo para o futuro
Alguns estudantes do ensino médio que já possuem idade para participar das eleições puderam através do projeto tirar suas dúvidas e os menores tiveram o gostinho de participar deste processo democrático como relata a pequena eleitora Marcela Valentin, de 11 anos, “Eu achei o projeto bem legal, pois ele ensina a gente como votar, e a gente vê também como é que os nosso pais votam no dia das eleições”.
Para Ana Souza, representante do TRE - MA e apoiadora do projeto, as eleições de brincadeira tornam as crianças mais preparadas para atuar politicamente. “Quando eles chegam aos 18 anos eles já tiveram uma experiência de escolha, eles já pararam para analisar propostas de candidatos fictícios, sabem o que cada cargo tem que fazer” explica Ana. [Equipe ASN, Glória Barreto]