Estudantes escrevem cartas para detentas em apoio ao Setembro Amarelo
Ação foi promovida pela Escola Adventista de Goioerê, no Paraná
Alunos da Escola Adventista de Goioerê (EAGO), no oeste do Paraná, participaram de uma ação no dia 27, em alusão ao Setembro Amarelo. As atividades envolveram a produção de cartas com mensagens de fé, esperança e incentivo, entregues a mulheres da Penitenciária Feminina do município.
“Essa ação reforça nossa missão de educar para a vida, unindo conhecimento, valores cristãos e serviço ao próximo. Nossos alunos aprenderam sobre empatia e esperança enquanto compartilhavam fé com quem mais precisa”, destacou Marta Lacerda Sasaki, diretora da escola.
O principal objetivo da iniciativa foi contribuir para a prevenção ao suicídio. A campanha Setembro Amarelo é realizada no Brasil desde 2015 e tem seu ponto alto no dia 10 de setembro, data que marca o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio.
As cartas foram escritas por estudantes do 3º ao 5º ano do ensino fundamental. No dia 25 de setembro, a direção da escola realizou a entrega dos bilhetes às detentas. Além das mensagens, elas também receberam exemplares do livro missionário deste ano, “A Chave da Virada”.
A estudante Yasmin Amancio de Oliveira, do 5º ano, relatou a satisfação por ter feito parte do movimento com a escola: "Eu me senti como se Deus estivesse me usando para falar uma palavra alegre para ela. Senti conforto no meu coração. Podemos estar só, mas sei que Jesus cuida delas. Senti alegria, amor e gratidão, pois Deus tem um propósito para a vida delas".
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Janaína Montenegro, policial penal e gestora da unidade prisional, destacou a relevância da parceria. “As cartinhas escritas pelas crianças chegaram à unidade carregadas de ternura, simplicidade e amor. As mensagens sensibilizaram profundamente as detentas, que se emocionaram e choraram durante a leitura. Uma delas chegou a relatar que o evento realizado no sábado salvou sua vida, pois estava prestes a desistir”, relatou.
Para os organizadores, a participação de alunos, professores e colaboradores foi essencial para tornar o momento significativo e impactante.
“Recebemos um livro muito bom e uma carta que me deixou profundamente tocada. Eu estava prestes a desistir de tudo, mas no dia 27 de setembro recebi essa mensagem e despertei para a vida. A criança que escreveu foi um verdadeiro anjo que apareceu no meu caminho”, relatou uma das detentas.




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