Escola Sabatina completa 160 anos e muda vidas
No ano em que completa 160 anos no mundo, a Escola Sabatina deixa marcas na vida de muitas pessoas. Considerada uma das maiores escolas voluntárias de estudo da Bíblia Sagrada, mantida pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, foi uma importante influên...
No ano em que completa 160 anos no mundo, a Escola Sabatina deixa marcas na vida de muitas pessoas. Considerada uma das maiores escolas voluntárias de estudo da Bíblia Sagrada, mantida pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, foi uma importante influência na vida de pessoas como o contador Flávio Pereira da Silva, de 28 anos. O primeiro contato com os adventistas se deu quando aceitou o convite para ir a uma classe de Escola Sabatina. Nessa época, ele tinha 11 anos de idade e morava em Registro, no interior de São Paulo.
Flávio foi convidado por um vizinho que costumava frequentar a congregação adventista com seus familiares. “Eu assisti durante uns dois sábados na classe, mas acabei não firmando compromisso. Fiquei durante muito tempo afastado da Igreja até que retornei em 1999. Mas eu penso que a Escola Sabatina é muito importante porque ajuda a criar o hábito da comunhão diária com oração e estudo da Bíblia”, comenta o jovem que hoje é servidor na sede sul-americana adventista, em Brasília.
História
Segundo explica o pastor Edison Choque, diretor sul-americano da Escola Sabatina, as primeiras lições temáticas adventistas foram produzidas por James White (ou Tiago White) em 1852, mas somente no ano seguinte a primeira Escola Sabatina regular foi estabelecida. O trabalho começou em 1852, quando James White escreveu as primeiras lições, uma série de 19 para crianças e jovens publicadas na revista mensal Youth’s Instructor. No início, a Escola Sabatina possuía apenas duas categorias: adultos e crianças. Os professores davam bastante ênfase à memorização dos versos bíblicos.
Em 1863, Adelia Patten escreveu uma série de lições da Escola Sabatina adaptadas para crianças. Adelia morava com Ellen e Tiago White e cuidava das crianças quando o casal viajava. No mesmo ano apareceram as primeiras lições para adultos, publicadas na Review and Herald, e foram escritas por Uriah Smith, um dos pioneiros adventistas.
Novos desafios
Muita coisa mudou ao longo das décadas, mas a Escola Sabatina continua com o mesmo foco e a mesma ênfase. Conforme o pastor Choque, até 2015 algumas metas estão bem claras. E esses objetivos estão integrados com o conceito de trabalho por meio de pequenos grupos e discipulado. “Os líderes adventistas sul-americanos em oito países assinaram um documento em que se comprometem a trabalhar no sentido de que cada professor seja um discipulador e implemente o ciclo do discipulado em cada Escola Sabatina. Ao mesmo tempo, queremos integrar os pequenos grupos e as unidades de ação e, assim, concentrar os esforços em uma mesma direção”, comenta.
Outro esforço integrado ocorre, ainda, no sentido de motivar os membros adventistas a serem leitores e estudantes assíduos da lição da Escola Sabatina, um guia de aprendizado da Bíblia Sagrado utilizado em todos os continentes. Para isso, foi estabelecido o projeto Maná, que incentiva a assinatura desse material e seu uso diário.
No dia 20 de setembro, os servidores da sede sul-americana adventista assistiram à apresentação de um histórico da Escola Sabatina e cantaram parabéns no final com direito a um bolo comemorativo dos 160 anos. [Equipe ASN, Felipe Lemos]