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Colégio Adventista: simulação eleitoral ensinou alunos sobre o poder do voto

Estudantes concorreram aos cargos de prefeito e vereador, entenda


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A votação foi secreta, por meio de urna eletrônica. Foto: Amanda Januário.

Com as eleições municipais se aproximando, o Colégio Adventista de Ipatinga (MG) encontrou uma forma lúdica de ensinar aos estudantes o papel dos governantes municipais. Como estratégia para formar cidadãos conscientes, a instituição criou uma simulação do processo eleitoral, onde a escola se transformou em uma cidade fictícia, e os alunos puderam se candidatar aos cargos de prefeitos e vereadores. 

Os alunos do 3º ano assumiram o papel de candidatos a prefeito. Foto: Amanda Januário.

O projeto, que envolveu alunos do 1º ao 3º ano, permitiu que os estudantes vivenciassem todas as etapas de uma eleição, desde a escolha dos candidatos até a votação. A cidade fictícia de “Adventinga”, com aproximadamente 200 mil habitantes, foi o cenário utilizado. Os estudantes enfrentaram desafios comuns de uma cidade real, como problemas na saúde e na educação, além de administrar um comércio ativo e indústrias metalúrgicas. 

Como funcionou o projeto

Os alunos do 3º ano assumiram o papel de candidatos a prefeito, enquanto os estudantes do 1º e 2º ano concorreram ao cargo de vereador. Cada candidato formou um grupo de apoio responsável por auxiliá-los nas campanhas, que incluiu a criação de materiais como "santinhos" e cartazes. O projeto foi supervisionado por professores, que garantiram que as campanhas fossem realizadas de maneira ética, sem propagação de notícias falsas ou ofensas. 

O projeto foi destaque nos jornais. Foto: Amanda Januário.

A candidata à prefeitura, Mirian Marina Costa, conta que se inspirou em Ipatinga (MG)  para pensar suas propostas de governo. "Foquei muito na saúde, segurança, meio ambiente – como o combate as queimadas – ou seja, problemas reais que toda população vive", pontua.  

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Uma urna eletrônica foi disponibilizada para que alunos, professores, funcionários e até os pais pudessem participar da votação. Davi Cassiano, de 13 anos, exerceu direito de voto. Ele elogiou a postura dos candidatos e entre as propostas destacou "a melhora dos transportes e reflorestamento da cidade". 

Cidadania na prática
A votação foi secreta e por meio de urna eletrônica. Foto: Amanda Januário.

Mais do que uma simulação simples, o projeto ofereceu aos estudantes uma compreensão aprofundada do funcionamento da democracia e do papel dos governantes. O professor Ailton Raimundo de Almeida, organizador das eleições conta que os alunos conseguiram "perceber que dá para fazer uma eleição respeitosa", pontua. Além disso, compreenderam o papel do vereador na criação de leis e na fiscalização das ações do executivo municipal.