Entrevista: Delegado da Associação Catarinense fala sua visão sobre a 61º Assembleia Mundial da IASD
Dalee Holland Leichsenring esteve representando os 22 mil adventista da Igreja Adventista no centro sul de Santa Catarina
A 61º Assembleia da Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia foi realizada neste mês de junho e reuniu representantes de todo o mundo. Foram 2.713 delegados presentes em St. Louis (Estados Unidos) votando e tomando decisões relevantes para a igreja no mundo inteiro. Aqui do nosso campo, Associação Catarinense (IASD Centro Sul de SC) estiveram três representantes: Pastor Paulo Lopes, Presidente – AC, Pastor Sidnei Rosa, distrital em Campinas, e o irmão Dalee Holland Leichsenring.
Nesta semana conversamos com o irmão Dalee sobre sua visão da reunião mundial. Neto de pioneiros, sua família é descente de alemães e austríacos, Dalee frequentou por muitos anos a Igreja Adventista Central de Florianópolis e atualmente é membro da igreja em Santo Amaro da Imperatriz. Nascido no Paraná, veio para Florianópolis com 21 anos e adotou o Estado como seu lar. Foi a primeira vez dele como delegado de uma Conferência Geral e sua percepção pode ser vista na entrevista abaixo.
O que foi para você irmão Dalee a Conferência Geral?
Já tinha participado anteriormente de outras assembleias como ouvinte, mas, nunca participei como delegado. Nesta vez pude entender como funciona o processo, participando na escolha da comissão de nomeações e votando na agenda proposta, isto foi bastante elucidativo.
Qual sua percepção do encontro?
O encontro envolve toda a diversidade de membros da igreja a nível mundial e me permitiu entender melhor algumas preocupações de cada cultura e região, vendo as diversas ênfases. Transparece, na maioria das vezes, as preocupações dos membros de todo o mundo com o assunto que estava em pauta.
O que você achou mais interessante?
Um dos pontos que chamou a atenção foi o caderno de regras disponibilizado para cada delegado, que deveria segui-las para participar, mostrando grande organização. Esta prática pode ser aplicada de forma mais simples em nossas comissões de igreja, para torná-las mais organizadas e produtivas.
Como foi representar os 22 mil membros adventistas da AC?
Entendo que fui convidado pela Associação Geral da IASD para representar nossa região (AC e USB), e isto me trouxe uma grande responsabilidade, que me fez participar de todos os eventos e votações, para fazer jus à confiança em mim depositada.
Foi muito diferente o evento pelo que você imaginava?
Como foi a minha primeira participação em uma assembleia como delegado. Eu não tinha uma visão clara de como os trabalhos seriam conduzidos. Eu esperava que fossem tratados assuntos estratégicos para o avanço da pregação da mensagem a nível mundial, mas, percebi que isto fica a cargo de cada Divisão/União que detém um maior conhecimento estratégico para elaborar estes planos regionais [de acordo com as culturas inseridas], ficando para a Conferência Geral a aprovação da pauta pré-definida pelas comissões.
Você sentiu a liberdade de opinar e também da preservação das doutrinas bíblicas durante o evento?
Durante os trabalhos de apresentação da pauta, foi franquiado a palavra a qualquer delegado que desejasse participar dentro do assunto. Os itens debatidos foram previamente estudados e redigidos por uma comissão que fez um ótimo trabalho, que a meu ver não necessitava de adendos. Contudo sugestões foram dadas e algumas consideradas e aceitas. Tudo isto mediante a participação e aprovação pelo voto da maioria. Vários itens doutrinários fizeram parte da pauta que após as considerações feitas e aprovadas, passará a fazer parte do Manual da Igreja para o próximo período.