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Encontro Estadual de Liberdade Religiosa reafirma direito de crença a todas as pessoas

O evento, que recebeu mais de 200 inscritos, no IACS, abordou temas sobre a liberdade religiosa como um direito constitucional para todos.


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Encontro Estadual de Liberdade Religiosa reúne mais de 200 inscritos no IACS. (Foto: divulgação)

A liberdade de consciência, de crença, de culto e de organização religiosa, está ligada a uma série de princípios que englobam os direitos humanos. Por esse motivo, a Igreja Adventista no Rio Grande do Sul realizou o Encontro Estadual de Liberdade Religiosa, que ocorreu no Instituto Adventista Cruzeiro do Sul, em Taquara, com o objetivo de reforçar esse direito que protege todas as crenças e religiões.

Poder exercer a livre manifestação de crença ou credo, garante o respeito à dignidade humana, à diversidade e, à igualdade, que são princípios norteadores dos direitos humanos. O Encontro Estadual de Liberdade Religiosa buscou levar os líderes da igreja a compreenderem como essa área coopera e funciona.  

Mariângela Velleda é líder de liberdade religiosa para o norte do Rio Grande do Sul (ANSR) e enfatiza que “esse encontro busca fortalecer a liberdade religiosa como um direito de todos, e que é preciso defender, proteger e promover esse direito”, relembra.

Líderes de Liberdade Religiosa abordam tema ao público. (Foto: divulgação)

O Encontro Estadual de Liberdade Religiosa foi uma iniciativa dos três escritórios administrativos da igreja adventista, para o Rio Grande do Sul, que são a ANSR (Associação Norte Sul-Rio-Grandense, ACSR (Associação Central Sul Rio-Grandense e ASR (Associação Sul-Rio-Grandense. A programação contou com a participação de membros da igreja adventista e líderes de liberdade religiosa, além de pastores, advogados e interessados pelo tema, com o objetivo de reforçar a importância da liberdade de crença e credo para todas as pessoas.

Segundo o pastor adventista, Hélio Carnassale, a liberdade religiosa, no caso do Brasil, é um direito constitucional, que garante a cada pessoa o direito de adorar de acordo com os ditames da sua consciência, sem que essa pessoa sofra qualquer tipo de prejuízo nas questões sociais ou políticas de seu país". Ele destaca, que a liberdade religiosa “não se trata de um privilégio, se trata de um direito garantido para que as pessoas possam adorar de acordo com sua liberdade de consciência, inclusive a de não adorar”, enfatiza Carnassale.

“Assim como queremos ser respeitados dentro das peculiares da nossa crença, devemos também exercer a amabilidade de respeitar as pessoas de acordo com suas convicções religiosas. Há muita gente que sofre intolerância religiosa e ficam caladas por acharem que é assim mesmo, e que se trata das diferenças do que cada um acredita, mas não, esse é um direito de cada um, de exercer sua crença”, conclui o pastor e palestrante do tema.