Jejum e oração marcaram o Encontro de Homens promovido pela Igreja Adventista no sul do Paraná durante o mês de abril. Aproximadamente 230 participantes, divididos em duas edições do evento, se reuniram no Centro Adventista de Treinamento e Recreação, localizado em São Luís do Purunã.

De acordo com o diretor do departamento de Mordomia Cristã e organizador do evento, pastor Francisco Fonseca, a ideia surgiu a partir de pequenos encontros realizados em igrejas e distritos, como Antonina, Morretes e Pontal do Paraná, durante as tardes de sábado. “Percebemos que os homens estavam não apenas abertos a receber orientações, mas também pediam por um espaço voltado especialmente para eles”, relembra.

Francisco observou que a partir dessas experiências menores nas igrejas locais, ficou claro que era necessário algo maior, em nível regional, para fortalecê-los em seu papel. Ele percebeu que “muitos homens desejam liderar suas famílias conforme o chamado de Deus, mas sentem-se perdidos sobre como exercer essa liderança de maneira prática e cristã”.

Os temas abordados nos encontros são ligados a masculinidade, e a apresentação é direta e sem filtros. Segundo o idealizador, o principal objetivo do encontro é desafiar os homens a liderar suas famílias seguindo o modelo de Cristo — uma liderança servidora, fundamentada no amor e na Palavra de Deus.

“Acreditamos que, quando o homem vive sua masculinidade de forma plena e alinhada aos princípios bíblicos, sua família, sua igreja e comunidade são impactadas positivamente”, conclui pastor Francisco.

Fortalecimento espiritual e integração

Segundo o presidente da igreja adventista no sul do Paraná, pastor Marcos Oliveira Júnior, programas como esse colaboram para que o homem exerça o seu papel como líder espiritual do lar e discipulador dos filhos. “Um outro objetivo é que eles possam assumir a liderança em suas igrejas e tornar o ministério dos homens uma realidade local”, detalha.

Haroldo Neto, de 54 anos, foi um dos participantes do encontro. Ele viu a ocasião como um momento de alegria, pois pôde reencontrar velhos amigos com propósitos espirituais semelhantes aos seus e desfrutar de momentos de conversa e troca. “O período de jejum e oração foi muito interessante; oramos por diversas coisas, que são comuns na vida de todos, e compartilhamos esses momentos com pessoas diferentes”, destaca.