Notícias Adventistas

Em Vigília Clamai, famílias buscam presença de Deus no lar

Em Vigília Clamai, famílias buscam presença de Deus no lar

Programação foi realizada na Igreja Adventista de Bias Fortes, no último sábado, 29 de fevereiro.


  • Compartilhar:

Igreja de Bias Fortes lotou com programação que começou às 18h30 e terminou por volta de 23h. (Foto: Renata Paes).

A Organização das Nações Unidas (ONU) define família como o "Núcleo Básico da Sociedade". Para a ONU, é junto a família que se forma o caráter, habilidades sociais e virtudes do ser humano.

Ter a família sempre unida é um dos maiores desejos da diarista, Paloma dos Santos de Jesus, de 25 anos. Para a jovem, a constante harmônia e presença de Cristo faz a diferença no lar.

Com o desejo de que os parentes pudessem ter mais uma experiência real com Deus, ela convidou tios, primos, cunhados e irmãos para participarem da Vigília Clamai, realizada no último sábado, 29 de fevereiro.

Três bancos da Igreja Adventista de Bias Fortes foram ocupados pelos familiares de Paloma. Mesmo vindo de outra cidade, Ribeirão das Neves, eles aceitaram o convite e puderam dividir juntos as bençãos.

"Como eles estão um pouco afastados da igreja, convidei-os para resgatar na memória o tempo em que participavam das programações. Precisamos renovar nossa fé", enfatizou ela.

Devido a um Acidente Vascular Cerebral (AVC), Ronaldo Cesar dos Santos, de 44 anos, que é tio de Pâmela, tem dificuldade de ir ao culto com frequência. Porém, o desejo de buscar aquele que o criou tem prevalecido.

Família de Pamela aceitou o convite para a Vigília Clamai. Ronaldo é quem está no banco da frente, à direita, com paletó cinza (Foto: Renata Paes)

A programação também reuniu pessoas que há anos estão na igreja, mas que sentem o constante desejo da presença de Cristo. Por exemplo, Ivone Eustáquio Rosa, de 67 anos. Há quatro décadas como adventista, compartilha que as vigílias costumam revigorar a fé.

"Eu vim buscar reavivamento espiritual. Gosto dos louvores, pois fazem com que a gente chegue mais perto de Deus. Os testemunhos nos ajudam a crescer espiritualmente. São ainda nas vigílias que conseguimos rever os amigos e, então, temos o aconchego de encontrar pessoas que nunca mais tínhamos visto", disse ela.

"Eu vim em busca de reavivamento espirital", conta Ivone Eustáquio Rosa, de 67 anos, adventista há 40 anos. (Foto: Renata Paes)

O Líder de Mordomia da Associação Mineira Central (AMC), Pr. Janderson Dias, ressalta que essa busca incessante por Deus é o que possibilita a realização da Vigília Clamai.

“O que me motiva a pensar nesse evento, é o que Ellen White diz sobre a necessidade que temos do batismo diário do Espírito Santo. Desejo que as pessoas tenham uma vida guiada pelo Espírito Santo", enfatizou.

O batismo diário do Espírito Santo é o que todo cristão necessita diariamente, segundo o Líder de Mordomia Cristã da AMC, Pr. Janderson Dias. (Foto: Renata Paes)

O orador convidado foi o Pr. Valdecir Lima. Ele é professor universitário no Unasp, Centro Universitário Adventista de São Paulo, tem experiência na área de Comunicação, Línguas e Artes, com ênfase em Produção Artística e Composição Musical.

Pr. Valdecir reforçou a importância de que ser semelhante a Cristo exige fazer o que Ele fez, como ter o hábito de orar e estudar a Bíblia.

"Se eu não leio a Bíblia, se eu não oro, que método de Jesus vai ser bom para mim, se eu não vivo o que Jesus vivia", questionou ele. (Foto: Renata Paes)

Na programação, houve momentos de oração individual e em grupo. Foi preparada a câmara de oração para quem desejasse ter um local mais reservado para conversar com Deus.

Testemunho

Pr. Wayster Dias, Líder de Publicações da AMC,  teve a oportunidade de compartilhar o testemunho de vida. (Foto: Renata Paes)

Filho de pais separados, aos 13 anos enfrentou uma crise existencial. Ele foi desbravador, criado na igreja, porém não entendia o motivo de o pai ter abandonado a família.

"Quando você tem um pai que te abandona, como vai entender que Deus é amor e Deus é pai?", questionava. Dos 13 aos 22 anos, Wayster conta que frequentou cultos satanistas. "Eu tinha até a Bíblia Satânica. Minha mãe sempre ajoelhada e orava por mim", disse.

Até que um dia, em meio a vida regrada pelo consumo constante de drogas lícitas e ilícitas, veio até a mente de Wayster: "O que você está fazendo nesse local?". Algo começou a incomodá-lo de dentro para fora. Pouco tempo depois, Wayster decidia voltar para os caminhos de Deus.

Confira aqui mais momentos da Vigília Clamai