Em Porto Alegre, fórum reúne líderes de liberdade religiosa
Encontro foca discussão e práticas em torno da vida cristã em sociedade
Por Eduardo Teixeira
Com a intenção de divulgar os princípios e direitos de liberdade de culto e expressão pessoais, um grupo com mais de 50 participantes se reuniu durante a tarde do sábado, 30 de junho, na sede da Associação Sul-rio-grandense (ASR) na capital gaúcha.
A iniciativa amplia os esforços junto aos líderes de liberdade religiosa de cada congregação adventista no território da associação, pois de acordo com o líder desse departamento na ASR, Antônio Barreto, é necessário defender o direito à liberdade de consciência, crença e culto, em público ou em particular.
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“Precisamos também promover a manutenção da liberdade religiosa empregando todos os esforços para a conquista de novos espaços para que a igreja cumpra sua missão evangélica”, reitera Barreto. Duas palestras foram ministradas, uma delas pelo advogado Guilherme Rodrigues, responsável pela área jurídica da ASR e a outra pelo procurador do Estado do Rio Grande do Sul, Alexsandro Juvencio Leopoldo.
Rodrigues apontou as práticas a serem realizadas nas congregações para orientações e divulgação da liberdade religiosa, que para os adventistas é um direito humano primordial.
Já o procurador Alexsandro Juvencio Leopoldo falou dos aspectos históricos que permeiam a liberdade religiosa e afirmou que “é preciso amadurecer a questão com acompanhamento e oferecer as devidas indicações aos irmãos para alcançar aqueles que passam por problemas e necessitam de assistência jurídica”.
Houve também a apresentação dos integrantes do Fórum Regional de Liberdade Religiosa (FORLIR) que atende desde a cidade de Torres até São Lourenço do Sul. Esse fórum é composto por profissionais voluntários da área jurídica que contribuem na discussão e resolução de dificuldades.
Para as cidades de Pelotas até Chuí, existe outro fórum que realizou o mesmo encontro com os líderes de liberdade religiosa das igrejas locais no sábado, 23 de junho.
Todos os envolvidos, líderes das congregações e os voluntários do FORLIR, formam um núcleo de liberdade religiosa que se mantém conectado pelas redes sociais e segue estreitando laços em torno desse assunto.