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Autoconhecimento é a chave para felicidade no trabalho

Educação Adventista investe em satisfação profissional de colaboradores e aplica avaliação de autoconhecimento


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Colaboradores nesta segunda-feira, 31, em teste para autoconhecimento [Fotografia: Wallcley Rêner]

São Paulo, SP... [ASN] No Brasil, o nível de satisfação profissional na faixa dos 30 anos de idade é alarmante. Dos empregados entrevistados pelo estudo ‘Projeto 30’, 52% afirmaram não estarem felizes com os cargos que ocupam. A pesquisa ainda mostra que 86% olham o lado financeiro e não se preocupam se estarão felizes na função.

O estudo ‘Projeto 30’, realizado pela Giacometti Comunicação, ouviu 1.200 pessoas dessa faixa etária. O Coordenador da pesquisa, Dennis Giacometti, diz que os jovens podem estar conectados a tudo, menos a eles mesmos. “A ausência de autoconhecimento faz com que se deixem levar por influência de terceiros. Por não serem autores das próprias vidas, as escolhas, na maioria das vezes, são enganos.”

Publicado pelo Estadão, a entrevista com o CEO da consultoria de recolocação profissional Produtive, Rafael Souto, também afirma que as estratégias que levam em consideração apenas a visão financeira podem ‘custar caro’ para a carreira, saúde e vida pessoal.  “O dinheiro é um componente importante, mas precisa vir acompanhado de identificação com a empresa, com o trabalho e com a área de atuação para que o trinômio empresa, atividade e dinheiro funcione. Se estiver desequilibrado, haverá insatisfação”, explica.

Teste aplicado para professores da Rede de Educação Adventista

Professores realizam teste de autoconhecimento

Para o Líder das seis escolas adventistas das regiões norte e leste da capital de São Paulo, João Araújo, é necessário investimento da instituição nos profissionais em termos de saúde mental, física e autoconhecimento. “Todos ganham quando um colaborador está feliz e se sente realizado com sua função.”

Nesta segunda-feira, 31, colaboradores da Rede de Educação adventista das zonas norte e leste de São Paulo (SP) realizaram avaliações de perfil, qualidade de vida, nível de stress, depressão e outros fatores. Cerca de 350 profissionais da área de educação realizaram um programa de valorização e capacitação profissional no Colégio Adventista da Vila Matilde. O programa é oferecido para a Rede de Ensino no Estado de São Paulo.

“O programa ajuda nisso, a reconhecermos e direcionarmos as habilidades de cada colaborador. Assim, instituição e servidores, tem a oportunidade de conhecer suas carências e talentos, que trabalhados, podem trazer qualidade de vida, satisfação profissional e produtividade”, argumenta o líder.

A especialista em desenvolvimento humano e líder do Departamento de Psicologia do Hospital Adventista de São Paulo (Hasp), Dr. Rosana Mazzo, supervisionou o teste e afirma a melhora no autoconhecimento dos participantes. “Eles podem conhecer, cada vez mais, tudo aquilo que tem a ver com sua própria existência, com sua vida, com o seu trabalho, com o seu dia-a-dia e com isso poder melhorar na educação”, relata Mazzo.

Para Silvana Lopes, diretora do Colégio Adventista da Vila Matilde, estar respondendo o teste, mesmo antes de receber o resultado, a conscientizou da necessidade de praticar exercícios físicos. “Eu fui me analisando e no meu caso, em função do meu teste, eu já tomei uma decisão de vida. Eu me inscrevi no dia seguinte na academia. Eu tenho que fazer alguma coisa por mim. Eu tenho que me ajudar”, comenta.

“Cada pessoa pode fazer o seu melhor, independente do cargo que ocupe, pode fazer o seu melhor na instituição e levar isso para a sua casa”, conclui a Mazzo. [Equipe, Michelle Martins]

Fonte auxiliar Estadão

Colaboradores realizam avaliação