Educação Adventista: de aluno a professor
Ex-aluno da rede adventista conta sua experiência ao participar de evento, agora como professor
Em 2008, Alexandre Macedo chegava ao Colégio Adventista Brasil Central (CABC) para cursar o Ensino Médio – sonho que alimentava já há dois anos, havia se tornado adventista por meio do Clube de Desbravadores. Durante os anos em que morou no tão sonhado colégio no interior do estado de Goiás, o garoto alimentou outro sonho: o de ser um pastor. Na última semana, Alexandre participou do seu primeiro encontro de qualificação de pastores escolares da Educação Adventista na região Centro-Oeste do Brasil. Agora, oficialmente como pastor e professor do Colégio Adventista Campo-Grandense (CAC).
Entre outros aspectos, o evento provocou memórias de quando ele era apenas aluno. Relembrou os professores que marcaram sua adolescência, um deles, o pastor e professor de Ensino Religioso, Angel Patrocínio. “Me sinto muito honrado e feliz em retribuir em forma de trabalho o que eles fizeram por mim no passado. Eu quero ajudar a preparar uma Geração Missionária para terminar a pregação do Evangelho e ter um encontro com Jesus, diário, até a Sua volta”, comenta.
O programa, que aconteceu no Centro Adventista de Treinamento e Recreação (CATRE), em Brasília, teve o tema “Eu Vou” direcionando os seminários e interações. A ênfase no voluntariado e na missão da educação adventista, que é preparar estudantes para servirem a Deus e ao próximo, foi o ponto alto do evento.
Entre os palestrantes, estiveram presentes o pastor Adolfo Suarez, reitor do Seminário Adventista de Teologia da Igreja Adventista na América do Sul (SALT-DAS) e Diretor do Departamento de Espírito de Profecia, também na América do Sul; o pastor Alijofran Brandão, presidente da Igreja Adventista para a região Centro-Oeste do país (UCOB) e o Pr. Levino Santos, ministerial da mesma instituição.
Além das palestras, o encontro seguiu a abordagem de gamificação. Divididos em grupos, os pastores foram provocados a encontrar soluções para os principais desafios da capelania escolar. Outra dinâmica do encontro envolveu um grande tabuleiro, chamado “O Jogo da Vida do Capelão”: cada grupo avançava nas casas, caso respondesse corretamente aos enigmas relacionados à rotina do pastor escolar.
“Foi muito gratificante ver o envolvimento do grupo na busca de melhores práticas para uma atuação relevante nas escolas. Conseguimos sair do tradicional e impactar a vida dos nossos capelães”, comemorou o pastor Samuel Bruno, líder da Educação Adventista na região Centro-Oeste e organizador do evento. Ao todo, participaram do encontro 45 teólogos que atuam nas 37 escolas adventistas da região.