Doutores de Esperança chega à Brasília
Projeto existe no Rio de Janeiro há quatro anos
Doutores de Esperança é um grupo que, com bom humor, atua junto a crianças hospitalizadas, seus pais e profissionais de saúde. O projeto nasceu em Volta Redonda, RJ, há quatro anos, e agora veio para Brasília. Thais Trivelato é a responsável por trazer a iniciativa à capital. O desejo de participar surgiu através de uma foto postada por uma amiga nas redes sociais. Thais entrou em contato com o fundador que a informou de que eles estavam justamente buscando uma nova cidade para implementar o projeto. “Somos a primeira turma fora de Volta Redonda”, se alegra a coordenadora.
Para fazer parte da equipe, é necessário passar pela capacitação e cursos. Principalmente os de como se comportar dentro de um hospital mantendo o cuidado e higiene. Em Brasília, foram quatro dias de treinamento incluindo visita no HRAN (Hospital Regional da Asa Norte), arrecadação de mais de 400 quilos de alimentos não perecíveis no supermercado Big Box, distribuição de 300 livros missionários e visitação ao orfanato Casa do Caminho. “A força desse projeto é muito grande”, se alegra Thais ao ver seu desejo sendo realizado.
Participar de um grupo que faz um trabalho tão especial era um sonho antigo da enfermeira Graziani Izidoro. “Desde que a gente assistiu o filme do Patch Adams, no primeiro dia de aula da graduação, sempre tive vontade de participar de uma trupe de palhaçaria hospitalar”, conta a enfermeira. Graziani admite ser difícil descrever o sentimento de levar esperança a pessoas que se encontram em situações difíceis. “É um misto de emoções muito grande. Eu senti que realmente era algo que Deus colocou no meu coração. É uma forma que tenho de demonstrar o amor dEle para outras pessoas”, diz.
O tenente coronel do Exército, Alexandre Lara, conta que já estava orando há algum tempo, juntamente com a esposa, para que Deus mostrasse um local para servi-lo. Ao tomar conhecimento do projeto, sentiram que estavam sendo chamados para serem doutores de esperança. "Entendemos que é um campo muito fértil e que há muito que fazer. Nos sentimos dispostos a servir no que Deus nos pedir. A humanidade precisa de atenção e carinho por meio da palavra, imitando Jesus", afirma. [Equipe ASN, Pâmela Meireles]