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Doações de jovens adventistas ajudam a elevar estoque de bolsas de hemocentro do Rio

Mais de 200 jovens cariocas celebraram o Dia do Jovem Adventista doando sangue.


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Cantores do Ministério Rio 180° participaram do projeto.

Rio de Janeiro, RJ… [ASN] O projeto Global Youth Day, promovido pela Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) em todo mundo, foi abraçado pelos jovens do Rio de Janeiro desde a semana que antecedeu o dia 18, data escolhida como dia oficial da campanha. Entre dos dias 11 e 18 de março cerca de 200 pessoas foram para o hemocentro e ajudaram a elevar o estoque de bolsas de sangue através de doações e cadastros como doadores permanentes. O incentivo para essa mobilização foi feito em todas as igrejas do Rio e das regiões metropolitana e serrana.

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No primeiro sábado, dia 11, um grupo de 70 jovens da Baixada Fluminense foi ao HEMORIO deixar sua doação. Já na quarta-feira a campanha contou com a adesão de participantes do projeto Um Ano em Missão. Os 10 voluntários se juntaram a um outro grupo de jovens da Região Metropolitana e da Baixada afim de contribuir com o projeto. No decorrer da semana, várias pessoas foram ao centro de coleta e informaram que a campanha foi o estímulo para o comparecimento.

Leone Mateus de Souza foi um dos voluntários do um Ano em Missão que participou.

Leone Matheus de Souza é um dos participantes do voluntariado missionário que foi doar sangue. Para o ele, a possibilidade de contribuir para salvar uma vida foi o que mais o motivou a doar. “Isso é o mais importante. O que me motivou foi o prazer de saber que alguém que precisa terá um pouco do meu sangue”, conta. Leone acredita que este projeto irá ajudar os jovens adventistas a se aproximarem cada vez mais das necessidades das pessoas. Assim, podendo ajudar de uma forma mais completa.“Esse é um ponto muito importante. Precisamos que mais jovens da igreja participem do projeto para salvar cada vez mais vidas, em todos os sentidos”, complementa.

Opinião também compartilhada pelos líderes do projeto. De acordo com o pastor Ivay Araújo, líder dos jovens adventistas em três estados do Sudeste, foi exatamente para mostrar a preocupação da igreja com a sociedade que a mesma decidiu concentrar as celebrações do Dia do Jovem Adventista na doação de sangue. “Nós queremos que todas as pessoas percebam que nós adventistas vivemos para os outros, não para nós mesmos. Nossa preocupação é com o nosso semelhante. Por isso queremos dar o que temos de melhor que é a nossa vida e nosso sangue”, confirma.

No sábado o Global Youth Day no Rio de Janeiro ganhou o reforço dos participantes do coral Ministério Rio 180°. Os cantores foram cedo para o HEMORIO afim de oferecer sua contribuição para o estoque do hemocentro. Rafaela Sabioni foi uma das coralistas que participou. Ela já havia doado em outras ocasiões, mas devido às ocupações do dia a dia, acabou não consolidando o hábito. No entanto, o projeto a ajudou a voltar a ser uma doadora. “Através da adesão do coral à campanha eu fui incentivada a vir doar novamente. Eu acredito também que campanhas desse tipo são muito importantes para criarmos esse hábito de solidariedade”, afirma.

Para o hemocentro, o projeto dos adventistas é importante para ajudar a criar nos voluntários a chamada “cultura da doação”. Ou seja, o hábito de doar sangue uma ou duas vezes por ano. “Esse projeto é de extrema importância para nós pois nunca conseguimos atingir a demanda. Um exemplo é que sempre tem cirurgias nos hospitais que são adiadas por falta de sangue. Por isso é importante que as pessoas sejam estimuladas a participar de projetos com esse que ajudam a criar a cultura da doação”, explica Simone Fonseca, que é responsável pela promoção à doação de sangue no HEMORIO.

De acordo com ela, o Global Youth Day coincidiu com uma época em que o centro se encontra com o estoque de sangue ainda mais baixo devido a diminuição da oferta em fevereiro. “Tivemos uma queda de doações na época pós-carnaval. Então é importante as pessoas virem e se tornarem doadores regulares. Se apenas 3% da população tivesse o hábito de doar sistematicamente não teríamos problemas de desabastecimento”, constata. [Equipe ASN, Douglas Pessoa]