Dinâmicas quebram barreiras durante projeto evangelístico
Estratégia usada por jovens buscou aproximação com moradores e turistas no Rio
Rio de Janeiro, RJ... [ASN] Mesmo com um céu composto por poucas nuvens e temperaturas elevadas, a professora Dulcinéia Rodrigues trafegava pelo Boulevard Olímpico, no Rio de Janeiro, debaixo do sol do meio dia desta terça, 16. Ao passar pela multidão que circulava pelo local, um voluntário do projeto Circuito dos Campeões se aproximou, compartilhou seu guarda-chuva com ela e, juntos, caminharam alguns metros, até que pararam para conversar.
Essa atividade fez parte das intervenções criativas, uma série de ações desenvolvidas pelos jovens também em outras regiões da cidade, como no calçadão da praia de Copacabana, na orla de Niterói e na Barra da Tijuca. Ainda estavam inseridas nessa configuração a interação com uma estátua viva e jogos de basquete e futebol. Bastava fazer uma cesta ou gol para que o “jogador” recebesse um exemplar do livro Esperança Viva.
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“Ganhei de presente de aniversário e fiquei mais feliz ainda. Eu acho que se houvesse mais esse tipo de interação com as pessoas, o evangelho seria mais ampliado e chegaria a todos os lugares, com diz a Bíblia”, destaca Dulcinéia. Católica, ela enfatiza que gosta de ler o livro sagrado do cristianismo e que o engajamento do jovem para que outras pessoas tenham o mesmo hábito é fundamental.
Depois de fazer algumas perguntas e caminhar com o livro em mãos, ela se aproximou de uma concentração de voluntários porque ficou interessada em acompanhar os cultos que eles assistem a cada noite. Antes de ir embora, orou com eles e prometeu comparecer ao endereço que anotara.
“Esse espírito missionário visa a criação de uma nova mentalidade. Para o jovem compreender que ele pode, de forma criativa, de um jeito especial do jovem ser, testemunhar de Jesus em todas as oportunidades”, sublinha o pastor José Venefrides, diretor do departamento Jovem da Igreja Adventista para Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais.
Venefrides reforça a necessidade de apostar em uma estratégia utilizada pelo próprio Cristo: se aproximar das pessoas de maneira diferenciada. Portanto, segundo ele, ao interagir com a população e entregar o livro como uma premiação de conquista, cada um recebe, e recebe com alegria.
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Nesta terça, muita gente se aproximou para brincar. Alguns estavam em horário de almoço, enquanto outros aproveitavam para explorar a zona portuária do Rio de Janeiro. Lucas Toro, voluntário chileno, acredita que esse tipo de dinâmica pode ser realizada em todo o mundo, se bem temperada com dois ingredientes: energia e dinamismo.
“Fazer a obra de Deus de uma forma dinâmica é maravilhoso. O método de Jesus era fazer amigos. É a melhor maneira de se chegar em alguém de modo distinto. Ao ajudar meu próximo, testemunho de que Jesus existe”, avalia Toro, que após a entrevista voltou a incentivar quem passava pelo local a tentar acertar uma cesta. [Equipe ASN, Jefferson Paradello]