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Desbravadores de Cuiabá participam de caminhada em defesa do autista

Ação aconteceu no dia 02 de abril e foi organizada pelo Instituto Psicossocial Renascer


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Os clubes de desbravadores do bairro Santa Helena e bairro Porto, em Cuiabá, participaram de uma caminhada em prol dos direitos da pessoa com autismo no dia 02 de abril. Visando conscientizar a população sobre a importância de dar voz aos portadores dessa deficiência, os adventistas marcharam acompanhados de uma fanfarra no Parque das Águas. A ação foi organizada pelo Instituto Psicossocial Renascer do Autismo (IPRA) e teve como tema: mais informação, menos preconceito.

O líder regional de desbravadores e aventureiros em todo o leste mato-grossense, pastor Rodrigo Assi, esteve presente na ação e incentiva a participação dos clubes em movimentos como este. “É importante estarmos preparados para receber todos os tipos de pessoas nos clubes e sabermos lidar com suas diferenças”, afirma. “Assuntos como o autismo e outras neuro divergências também são temas de estudo dentro das atividades cotidianas dos desbravadores”, acrescenta.

A líder de desbravadores Keila Patrícia, da igreja Santa Helena, conta como é participar desse evento. “Eu já acompanho o instituto há alguns anos, mas as vezes a gente só se interessa por algo se isso nos afeta diretamente”. Ela conta que, depois que conheceu pessoas na igreja que possuem essa neuro divergência, passou a se preocupar com o que sabia sobre o assunto. “Ações como essa são importantes para que a igreja saiba como tratar as crianças e adultos diferentes”, acrescenta.

A diretora do Instituto Psicossocial Renascer do Autismo, Juliana Fortes, é adventista e conta como o estudo da bíblia a incentivou a criar o projeto, que é um dos mais importantes atualmente em Mato Grosso. “Em 2015 recebi o laudo de que meu filho é autista e então tudo mudou. Comecei a perceber que muitas vezes as suas singularidades não eram respeitadas por falta de informação”, conta. A partir, Juliana resolveu criar um projeto que focasse em políticas públicas para autistas e lutar, mediante à lei, para que esse grupo fosse respeitado. “Sou adventista desde 2006 e fiz um propósito com Deus: lutar pelos pequeninos em todo o momento, enquanto eu respirar”, destaca.