Deputada se emociona ao receber cartas de alunos da Educação Adventista
Na manhã desta quinta-feira, 22/08, crianças e adolescentes que estudam no Colégio Adventista de Salvador entregaram mais de 1 mil cartas e desenhos para a Deputada Estadual Talita Oliveira. O conteúdo? Um apelo para que sejam criadas política...
Na manhã desta quinta-feira, 22/08, crianças e adolescentes que estudam no Colégio Adventista de Salvador entregaram mais de 1 mil cartas e desenhos para a Deputada Estadual Talita Oliveira. O conteúdo? Um apelo para que sejam criadas políticas públicas que combatam a violência sexual infantil e ampare as vítimas de abuso. A iniciativa foi motivada pelo Projeto Quebrando o Silêncio, que acontece neste sábado, 24/08, em todo o Brasil e mais 7 países da América do Sul, e que este ano faz um alerta sobre o tema.
Talita, ficou extremamente emocionada e se comprometeu com a causa.
“Saber que crianças e adolescentes sofrem abusos é de partir o coração. Infelizmente vivemos uma crise moral e já passou da hora de cuidarmos desses pequenos, que são o futuro do país”, completou a deputada.
Já o estudante Felipe Lessa, 16 anos, se sentiu privilegiado ao representar os colegas durante a entrega das cartas e desenhos. “Eu sou apenas um, em meio a tantos colegas que manifestaram sua preocupação com o abuso sexual infantil. Fico feliz de ter sido tão bem recebido e ver o interesse da deputada nesta causa”, concluiu Lessa.
A Bahia ocupa o 5º lugar no ranking de denúncias no disk 100. Esse dado alarmante despertou a preocupação do Colégio Adventista, que concentra mais de 7 mil alunos em Salvador e Região Metropolitana, divididos em 11 unidades escolares, sendo 10 na capital e 1 em Lauro de Freitas.
De acordo com o líder da Educação Adventista na capital baiana, Luiz Carlos Sprotte, a escola precisa estar atenta às questões sociais, principalmente quando o bem-estar das crianças e adolescentes está em questão. “A parceria família-escola é fundamental para estabelecer uma relação de confiança, para que se combata e previna qualquer tipo de abuso aos menores”, finaliza Carlos.