Curitiba Coral faz serenata em frente a prédios residenciais no centro de Curitiba
A ação homenageou às mães pelo seu dia.
Curitiba, PR...[ASN] Na véspera do Dia das Mães (7), os participantes do Curitiba Coral resolveram estender a comemoração desta data não apenas às suas mães, mas aquelas que eles nem ao menos conhecem e que também merecem um carinho. Munido de cartazes, bombons com cartões, som e muita disposição, no cair da noite, o grupo se dirigiu aos prédios nas redondezas da igreja central de Curitiba para cantar e deixar uma mensagem de carinho.
Muitos moradores foram surpreendidos e iam até as janelas dos edifícios para assistir o coral. Como forma de identificar as mães, os coristas pediam a elas que piscassem as luzes do apartamento. Após cantar uma música especial, as mães foram convidadas a descer até o hall do prédio para receberem abraços e um presente.
Malu Merlin foi uma das mamães homenageadas. Os sons rotineiros foram substituídos por melodia que surpreendeu a moradora. “Foi uma grande surpresa! Estamos acostumados a ter barulhos aqui embaixo. Primeiro ouvi o moço dando boa noite, e não liguei. Mas daí ele chamou especificamente as pessoas do meu prédio. Daí corri pra janela. Participei muito, gritei, aplaudi, piscamos a luz, foi muito lindo! Amei a homenagem”, relata a mãe de dois rapazes, que ainda parabeniza a demonstração de carinho e coragem dos voluntários por cantarem em público, bem no centro da cidade.
A experiência alegrou a noite das moradoras e também dos próprios coristas. Janaína Sousa está há quase cinco anos no coral. Mesmo participando de outras ações realizadas pelo grupo, a serenata foi marcante. “Foi sensacional! Senti a presença de Deus mais uma vez, pois os prédios eram muito altos e as pessoas conseguiam escutar. Tenho certeza que os anjos cantavam junto conosco naquele momento. Muitas se emocionaram”, comemora.
Para o pastor jovem local, Victor Bejota, a serenata é uma forma de mostrar a igreja para outras pessoas. Devido a região onde o templo está localizado ser composta, em sua maioria, por prédios, o desafio de alcançar os moradores é ainda maior. Foi preciso se adaptar às circunstâncias. “A música veio como uma solução! Ela alcança todos os apartamentos, sem precisar passar pela portaria! Foi incrível! Começávamos a cantar e as pessoas saíam para as janelas, e ali eu descobri que a calçada pode se tornar o púlpito, e a congregação pode assistir da janela. Ou seja, não precisamos chamar essas pessoas para ir à igreja, levamos a igreja até elas”, acredita.
As mães que passavam por ali, seja de carro ou a pé, também foram homenageadas. [Equipe ASN, Jéssica Guidolin/Fotos: Célio Andrade]