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Saúde

Cuidados humanizados na Oncologia do Hospital Adventista de Belém transformam vidas

Atendimento acolhedor e equipe multidisciplinar ajudam pacientes a enfrentar o câncer com mais confiança


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O cuidado contínuo trouxe segurança para a paciente Prirllis Corrêa (Foto: ASCOM/ Hospital Adventista - Belém)

Seria mais um dia comum para o casal Prirlis Corrêa e Jardson Carvalho. Mais um em que a rotina consumiria as preocupações pessoais. Como nos últimos dois anos, em que Prirlis, envolta nas demandas do dia a dia, deixou de lado seus exames preventivos.

Mas o que se seguiu foi um choque. De mãos dadas, unidos e em silêncio, o casal ouviu a temida notícia: o diagnóstico de câncer de colo do útero. Diante daquele momento, viram suas certezas cuidadosamente construídas desmoronarem. É um fato que transforma hábitos, prioridades e perspectivas.

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Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), essa será a realidade de 17.010 brasileiras a cada ano do triênio 2023-2025. São mulheres que terão suas rotinas interrompidas por uma notícia que ninguém espera receber.

No Pará, dados da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) apontam que o câncer de colo do útero lidera a incidência entre a população feminina. Foram 640 casos em 2021, 650 em 2022 e 433 registros preliminares em 2023, segundo o Painel de Oncologia do Ministério da Saúde.

Diante desse cenário, o Hospital Adventista de Belém (HAB) reforça a importância do diagnóstico precoce e do tratamento oncológico humanizado.

Acolhimento que faz a diferença

“A minha reação quando recebi o diagnóstico foi avassaladora, sabe? Fiquei sem chão, sem saber o que fazer. Pensava que ia morrer e me preocupava com meus filhos e minha mãe, de como eles iriam ficar”, relata Prirlis ao relembrar o momento da descoberta de seu quadro de saúde.

Para ela, o apoio da família e da equipe do HAB, onde recebeu o diagnóstico e o tratamento, foi fundamental. “Fui encaminhada imediatamente para a oncologista, doutora Larissa Mota. Ela me acalmou, explicou que o mais importante foi eu ter descoberto cedo e detalhou os tratamentos. Lembro que me abraçou, conversou muito comigo e me amparou no momento em que eu estava mais desesperada.”

O cuidado contínuo trouxe segurança em meio à incerteza. “Sentia muito medo, mas a cada ida ao tratamento, saía mais confiante. Na oncologia, fui acolhida por vários profissionais. Hoje, faço acompanhamento a cada seis meses e sigo sendo muito bem tratada desde a recepção”, conta.

À esquerda, a enfermeira Silma Alexandrino e a médica Larissa Mota (à direita) alinham cuidados que fortalecem a jornada do paciente, com diálogo, empatia e compromisso com a vida (Foto: ASCOM/ Hospital Adventista - Belém)

Transformando a jornada do paciente

No HAB, colocar o paciente no centro do cuidado é mais que um conceito — é uma prática diária. Esse compromisso ganha ainda mais relevância na oncologia, onde o atendimento vai além da doença, abrangendo o cuidado para lidar com os estigmas, medos e inseguranças.

Silma Alexandrino, supervisora da Oncologia do HAB, explica que o acolhimento começa logo após o diagnóstico. “Assim que o médico sinaliza a chegada de um novo paciente, nossa equipe de enfermagem entra em contato para iniciar o processo de acolhimento.”

Segundo ela, o objetivo é estabelecer uma relação de confiança com o paciente e seus familiares, envolvendo toda a equipe multiprofissional, que inclui enfermeiras, nutricionista e farmacêutico.

Cuidado além do tratamento

Silma destaca que o atendimento vai além das consultas e procedimentos. “No primeiro contato, explicamos todas as etapas, tiramos dúvidas e ouvimos as demandas do paciente. Isso inclui preocupações sobre a qualidade do atendimento, conforto, apoio social e outras necessidades.”

O objetivo é fazer com que o paciente se sinta tranquilo e otimista. “Por isso, é essencial saber lidar com a ansiedade que acompanha o diagnóstico de câncer. Essa abordagem multidisciplinar e humanizada faz toda a diferença na recuperação”, reforça.

Reunião da equipe de enfermagem e da médica hematologista do Centro de Oncologia, Lorena Pantoja, reforçamos nosso compromisso com um cuidado humano, acolhedor e cheio de propósito (Foto: ASCOM/ Hospital Adventista - Belém)

Primeiros momentos que marcam

Para a oncologista Larissa Mota, a primeira consulta é um dos momentos mais delicados. “É comum o paciente chegar chorando. O diagnóstico assusta, leva muitos a pensarem que é o fim. Nosso papel é mostrar que aquele momento é, na verdade, o início de um novo caminho: o tratamento”, subliinha.

Ela ressalta que essa jornada envolve várias etapas e, muitas vezes, mudanças no estilo de vida. “É fundamental que o paciente compreenda e participe das decisões. Isso traz clareza, diminui o medo e fortalece emocionalmente”, explica.

Humanização que respeita cada etapa da vida

O compromisso do HAB com a humanização busca resgatar o respeito e o cuidado integral com a vida. Quando a cura não é possível, a equipe multidisciplinar se dedica a garantir conforto e alívio das dores físicas, emocionais e espirituais.

Independentemente do desfecho, cada paciente é acolhido com dignidade e cuidado em todas as fases da jornada.


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