Crianças e adolescentes protagonizam manifestações
Em todas as regiões do Rio de Janeiro as manifestações pediam um basta à violência.
Itaboraí, RJ... [ASN] Mais uma vez adventistas de toda a América do Sul se mobilizaram simultaneamente em prol da campanha Quebrando o Silêncio no sábado, 22 de agosto. Durante todo o dia as manifestações contra os diversos tipos de violência estiveram nas ruas.
Na região fluminense do Rio de Janeiro, passeatas com faixas e cartazes chamaram a atenção da população. Focando o tema da pornografia, estima-se que 80 mil folhetos e 55 mil revistas em 3 edições diferentes tenham sido distribuídas em apenas um dia. “A igreja se preocupou em produzir material especifico não só para os adultos, mas principalmente para os adolescentes e as crianças”, explicou Raquel Souza, organizadora do evento na região.
E foi justamente a participação das crianças e adolescentes que mais movimentou as ações. Uniformizados como aventureiros, desbravadores ou com camisas temáticas eles foram os protagonistas da campanha.
Mas esse não foi um evento mobilizado apenas por mulheres e crianças. Congregações inteiras foram às ruas conscientizar a sociedade da importância de não ficar calado. Para a técnica em enfermagem Eliana Mariano "é importante que a família e a escola preparem as crianças desde cedo para reconhecerem e denunciarem os abusos sofridos tanto por elas como pelos coleguinhas". Vítima de abuso na infância, ela acredita que campanhas como essas deveriam germinar em todos os âmbitos da sociedade.
No norte do estado, os membros da igreja em Tocos, Campos do Goytacazes, voltaram à mesma comunidade carente em que realizaram o Impacto Esperança, dessa vez para alertar os pais sobre a violência.
Os carros em Friburgo, na região serrana, foram pintados com a inscrição DISQUE 100.
Com o apoio da guarda municipal as ruas de Santo Antonio de Pádua, região noroeste, foram invadidas por muitos cartazes e apitos.
Em Rio Bonito, o jornal O Tempo destacou o movimento. Veja aqui.
Os que atravessavam a avenida principal de Itaboraí foram surpreendidos por uma cena de agressão no semáforo e muitos reagiram em favor da vítima. “A reação das pessoas confirmou que não podemos assistir à violência e ficar calados”, afirmou o pastor Magno Marinho, que interpretou o agressor. [Equipe ASN, Tatiana Buitrago. Com informações e fotos de colaboradores regionais]
Veja abaixo mais ações na região: