Durante o concurso da Secretaria de Educação de Minas Gerais 2025, um assunto chamou a atenção de alguns candidatos: a guarda do sábado. Entre as questões da prova, havia uma pergunta que tratava do tema, gerando comentários e reflexões entre os professores que participaram do exame.

Uma das curiosidades relatadas foi que muitos professores só conseguiram responder corretamente a questão por lembrarem da matéria publicada sobre a história de uma professora adventista que conquistou na justiça o direito de guardar o sábado sem sofrer descontos no salário. “A publicação dessa matéria nos ajudou a dar visibilidade a uma causa que vai além de uma conquista individual. Mostra que a defesa da guarda do sábado é também a defesa de um direito fundamental, assegurado pela Constituição, que garante igualdade e respeito às diferentes expressões de fé”, explicou o advogado Daniel Aragão, que recebeu mensagens de agradecimentos de alguns participantes.

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A Sintya Liz é professora concursada e também procurou o departamento jurídico da Igreja Adventista após ler a matéria da professora Wemylle. “Foi muito interessante, porque menos de um mês depois de a matéria sair e eu compartilhá-la com meus colegas, caiu uma questão sobre o tema na prova. Sem dúvida, isso ajudou a reforçar a importância do assunto, além de ter ajudado meus colegas a acertarem a questão.”, comenta Sintya.

A presença do tema em um concurso de grande alcance confirma que essa discussão tem ganhado cada vez mais espaço na sociedade. Apesar da relevância, muitos casos semelhantes ainda chegam com frequência ao departamento jurídico da sede administrativa da Igreja Adventista em Belo Horizonte. Desta vez, uma jovem que realizava os exames para a primeira habilitação se deparou com a marcação do teste no sábado, sem opção de alteração. “Mais uma vez, tivemos que realizar o procedimento para fazer valer o direito à liberdade religiosa. Enviamos um ofício ao órgão responsável e o exame foi remarcado para uma segunda-feira. Ficamos felizes porque deu certo, mas é triste ver o não cumprimento da Lei maior do país”, declarou Aragão.