Concílio de Publicações celebra a história de olho no futuro
As histórias dos pioneiros da Igreja, principalmente colportores, foi destacada durante o encontro que teve palestras técnicas, motivacionais e espirituais
Aracê, ES [ASN] “Se o colportor tem a vida financeira estabilizada, ele sai a campo sem angústia, e, automaticamente, está mais focado na missão” – É desta forma que o pastor Gilberto Basílio justifica a palestra sobre finanças realizada durante o Concílio de Publicações da União Sudeste Brasileira (USeB), realizado entre os dias 19 e 22 de janeiro, no Espírito Santo. Este foi um dos assuntos abordados em palestras e workshops, que ensinaram também sobre saúde, beleza, relacionamento familiar, conjugal, vendas e etc.
Entre os oradores da parte espiritual do evento estiveram os administradores da USeB, representantes da Casa Publicadora Brasileira e da Divisão Sul Americana.
Cerca de 350 pessoas, entre colportores efetivos, jubilados e pastores estiveram no evento que teve como tema “Juntos, escrevendo a história”. A escolha do título foi um chamado para relembrar a história da chegada do adventismo em Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, que teve como pioneiros os colportores.
As histórias de quatro colportores jubilados foram apresentas em vídeo, salientando pontos de motivação para aqueles que estão na ativa: a importância de atuar nas zonas rurais, a solidez financeira, as dificuldades de transporte e o espírito missionário levando pessoas ao batismo e abrindo igrejas.
Assista os testemunhos
Nilson, o colportor das zonas rurais
Milton, o colportor missionário
Lourdes, colportora até Jesus voltar
Consagração
Firmando o compromisso de serem mensageiros com atuação diária, não apenas vendendo livros, mas como missionários de casa em casa, tendo a possibilidade de orar e estudar a Bíblia com as pessoas, o grupo participou de uma cerimônia de Santa Ceia.
Novos colportores
De acordo com o pastor Tércio Marques, líder do departamento de Publicações na Divisão Sul Americana, existem 3 mil pessoas trabalhando como colportores efetivos na América do Sul, com dedicação de tempo integral. Se somados os estudantes do projeto Sonhando Alto e as equipes de férias, são 16 mil pessoas apresentando a literatura adventista diariamente.
Um novo profissional de colportagem vem surgindo, basicamente porque há um intenso trabalho na seleção. Seja com entrevistas, com testes vocacionais ou com período de treinamento e experiência, isto tem feito com que aqueles que ingressam no ministério atualmente tomem a decisão de forma mais madura e consciente, e o resultado é a diminuição das baixas nas equipes. Há muitos casos de pessoas que deixaram carreiras promissoras em outras áreas para serem colportores, porque se sentiram chamados para o ministério.
É o que acontece com Joel Pereira de Freitas, que há três meses começou a colportar em Belo Horizonte, MG. “Não é uma experiência. Eu quero hoje me aposentar na colportagem”, destacou.
Para o pastor Mauricio Lima, presidente da USeB, realizar este tipo de encontro de forma regional a cada cinco anos, ou locais anualmente, permite que haja uma troca de experiência e uma motivação maior para o ministério.
Colportagem Eu Creio
Este é o nome do programa sul americano da Igreja Adventista que vem sendo utilizado na USeB com projetos específicos, que vão desde a abordagem com pastores, para que compreendam e sejam promotores da colportagem; ao trabalho com as igrejas, que recebem as equipes de colportagem e unem forças a eles para o evangelismo de formas variadas; e também para os interessados em terem uma atividade remunerada, segura e com resultados espirituais diferenciados.
[Equipe ASN, Francis Matos]