São Paulo, SP... [ASN] “Se as pessoas fazem algo por amor ou paixão, naturalmente, elas vão se envolver”, afirma o líder do Ministério Urbano no Estado de São Paulo, Emílio Abdala. O palestrante, foi um dos incentivadores da criação de novos ministérios como forma de evangelização no Compassion 2017.

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Mais de 800 adventistas de diversas partes do Brasil participaram do evento que aconteceu durante os dias 25 e 26 de março, no Colégio Adventista da Vila Matilde.

De acordo com o idealizador e líder do Ministério Urbano para as regiões norte e leste da capital, Jair Miranda, a ênfase na segunda edição do programa foi motivar e dar exemplos de como usar diversas habilidades pessoais a favor da evangelização no contexto urbano.

Para isso, foram oferecidos 19 workshops, que cada participante pode escolher o qual assistir, com dicas sobre ferramentas que podem ser utilizadas para a transmissão do evangelho, como o Youtube, ciclismo, artesanato, cuidados com animais e outras atividades.

Palestras no Compassion 2017

Palestrantes como Douglas Venn, da Associação Geral – localizada nos Estados Unidos - e o PhD Wagner Kuhn, da Andrews University, repassaram as experiências vividas no evangelismo em outros países da América.

Sobre a importância de uma igreja mais presente na comunidade, Venn ressaltou como seriam as atitudes de Jesus se vivesse no século XXI.  “Jesus estaria no shopping se misturando com as pessoas”, argumentou com o público.

Novas Gerações

O palestrante e apresentador Odailson Fonseca destacou o papel das novas gerações nos ministérios. “A missão urbana cobra inovação, criatividade, juventude, adaptação, mas, sobretudo, um espirito de oportunidade. E quando você vê uma juventude aliando a vida digital a uma missão real, é possível usar das redes sociais como um talento”, comenta.

Barreira

Em mensagem por vídeo o presidente da Igreja na América do Sul, Erton Köhler, contextua algumas dificuldades que os adventistas tem a superar para realizar eficazmente a Missão Urbana.

“Muita gente quer entrar nas grandes cidades e usa projetos sociais, solidários e fica só por aí. Nós como igreja somos chamados para servir como ponte para o salvar. Para mim, isso é uma barreira e há um desequilíbrio, ou o desequilíbrio vem do outro lado. A gente quer abrir a Bíblia e entrar com toda a força diante de um grupo de pessoas que não pediu Bíblia para você, eles pediram amor, coerência e eles pediram interesse pessoal”, explica Köhler.

Ainda para Köhler, assim que houver equilíbrio entre as barreiras, a Igreja encontrará caminho livre para os Ministérios Urbanos. [Equipe ASN, Michelle Martins]

Assista a programação completa do Compassion 2017

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