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Coluna | Rafael Rossi

Terrorismo

Dia 16 de abril de 2013 Dzhokhar foi capturado, quatro dias depois do atentado a bomba que deixou três mortos e mais de 260 feridos em Boston nos Estados Unidos. Muitas vítimas tiveram de amputar membros e serão obrigadas a se submeter alongos e dolo...


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Dia 16 de abril de 2013 Dzhokhar foi capturado, quatro dias depois do atentado a bomba que deixou três mortos e mais de 260 feridos em Boston nos Estados Unidos. Muitas vítimas tiveram de amputar membros e serão obrigadas a se submeter alongos e dolorosos processos de recuperação.
O mais velho dos terroristas, Tamerlan Tsarnaev, de 26 anos, morreu depois de uma troca de tiros com a polícia, que lançou uma caçada aos responsáveis pelo atentado depois de divulgar imagens dos dois irmãos e pedir ajuda da população para encontrá-los.

Dzhokhar foi detido depois de se esconder em um barco que estava estacionado no quintal de uma casa em Watertown, na região metropolitana de Boston. Ele estava ferido quando foi encontrado e prestou os primeiros depoimentos por escrito e por meio de gestos, já que um ferimento na garganta dificultava-lhe a fala.

Em uma mensagem deixada no barco, Dzhokhar escreveu: “Quando se ataca um muçulmano, todos os muçulmanos são atacados”.
O que desejam os autores de tamanha barbárie? Mostrar sua indignação contra o governo um governo qualquer? Mostrar sua indignação contra os Estados Unidos? Reivindicar alguma coisa? Dizer que odeiam o mundo e para isso matar outras pessoas inocentes? Estariam revoltados contra Deus?

Essa não é a última história que vamos ouvir de morte em grande escala de pessoas inocentes. Ao escrever esse artigo, meus pensamentos vão voltando na história recente e me lembro de algumas histórias de pessoas que foram mortas para expressar a revolta que terroristas trazem em seu coração. Não temos uma resposta definitiva porque tudo isso acontece, mas inevitavelmente isso nos causa indignação.

Existem países no mundo onde o medo de um ataque terrorista é constante. Qualquer objeto esquecido em um lugar de grande circulação pode parar toda uma cidade. Essa maldade e indiferença dos seres humanos uns para com os outros não é algo novo.
Em Gênesis 6:5 a Bíblia nos diz que: “Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração;”

Essa é a descrição que a Bíblia faz do nosso mundo sem Deus. É mau todo o desígnio do coração. Mas há uma esperança!
Em Lucas 21:26 e 27, Jesus descreve a situação do nosso mundo nos momentos finais da história da humanidade e apresenta que nesses dias: “Haverá homens que desmaiarão de terror pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados. Então, se verá o Filho do Homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória.”

Isso se resume em uma palavra: Esperança! Os homens desmaiarão de terror e não pelo terrorismo e sim pelo medo das coisas que estarão as portas de acontecer. Há muita maldade, é verdade. Mas, isso tudo, indica que Jesus está perto de voltar. A situação do mundo não fugiu do controle de Deus.

Ele virá para por fim aos atentados terroristas, para por fim aos governos que fazem sofrer seus cidadãos, para por fim ao pecado. O Filho do Homem virá numa nuvem, com poder e grande glória. “Crede no Senhor vosso Deus e estareis seguros” (2Cr. 20:20).

 

Rafael Rossi

Rafael Rossi

Em dia com o nosso tempo

Os fatos diários lidos a partir de um olhar teológico.

Formado em Teologia, é pós-graduado em Aconselhamento e mestre em Teologia Pastoral. Atualmente é o diretor de Evangelismo da Igreja Adventista do Sétimo Dia para oito países sul-americanos. @rafaelrossi7