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Coluna | Rafael Rossi

Amparados e protegidos

Mais de um ano e meio depois do naufrágio que matou 32 pessoas, os engenheiros conseguiram desvirar o navio Costa Concórdia, na costa italiana. Para reerguer a imensa embarcação, foram necessários um ano e meio de cálculos e 19 horas de uma operação...


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Mais de um ano e meio depois do naufrágio que matou 32 pessoas, os engenheiros conseguiram desvirar o navio Costa Concórdia, na costa italiana. Para reerguer a imensa embarcação, foram necessários um ano e meio de cálculos e 19 horas de uma operação que muitos consideravam uma loucura.

O Costa Concórdia começou a ser endireitado às 9 horas. Só por volta do meio-dia deu para perceber que o gigante de 300 metros e 17 andares de altura estava finalmente se movendo, depois de 20 meses virado e encalhado.

O naufrágio do cruzeiro em 13 de janeiro de 2012. Dois corpos até agora não foram encontrados, do total de 4.229 pessoas entre passageiros e tripulantes que se encontravam a bordo.

A operação foi realizada pela sociedade americana Titan Salvage e pela italiana Micoperi, e custou US$ 800 milhões (R$ 1,8 bilhão) à empresa Costa Cruzeiros.

O capitão Francesco Schettino, que foi um dos primeiros a abandonar o navio e, segundo informações dele junto à comunicação social internacional, justificou que foi arremetido na hora do choque e caíra no mar, já tinha outro comandante (o imediato), em seu lugar, e que dessa forma se recusou a retornar a bordo para organizar a retirada dos passageiros e tripulantes.

A principal acusação que ele recebe por parte das vítimas é de que ele errou ao não garantir a segurança das pessoas a bordo aproximando-se demais da ilha de Giglio, onde faria uma saudação aos habitantes da ilha.

E agravou a situação a informação de que, quando o navio começou a tombar, o capitão abandonou a embarcação. No diálogo com o comandante De Falco ele recebe ordens de voltar a embarcação: “Volte a bordo, é uma ordem. Você não deve pensar em outra coisa. Você declarou o abandono do navio. Agora sou eu quem comanda. Volte a bordo! Entendido? Ouviu? Vá lá e entre em contato diretamente do navio. No local, já há o meu socorro aéreo".

O capitão abandonou aquelas pessoas e preocupou-se apenas com a sua vida. Quando contemplamos Jesus vemos uma atitude completamente diferente. Ele prometeu que nunca nos abandonaria: “E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século”. (Mateus 28:20).
Por maiores que sejam os problemas desse mundo, Jesus decidiu vir aqui. Ele entrou em nossa esfera de pecado para que pudéssemos encontrar a salvação. Ele não nos abandonou quando voltou ao céu.

Ele está conosco e preparando moradas para que onde Ele estiver estejamos nós também. Essa é a nossa maior esperança. Essa é a nossa única certeza. Sempre estaremos amparados e protegidos.

“Crede no Senhor vosso Deus e estareis seguros”. 2 Crônicas 20:20

Rafael Rossi

Rafael Rossi

Em dia com o nosso tempo

Os fatos diários lidos a partir de um olhar teológico.

Formado em Teologia, é pós-graduado em Aconselhamento e mestre em Teologia Pastoral. Atualmente é o diretor de Evangelismo da Igreja Adventista do Sétimo Dia para oito países sul-americanos. @rafaelrossi7