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Coluna | Paulo Lopes

Oito jeitos de mudar o mundo

Você já ouviu falar dos oito objetivos do milênio? Sabe quais são e do que eles tratam? Será que você tem alguma coisa a ver com eles? Vamos conhecê-los um pouco melhor e saber como andam estes objetivos. Será que já foram ou serão alcançados? No ano...


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Você já ouviu falar dos oito objetivos do milênio? Sabe quais são e do que eles tratam? Será que você tem alguma coisa a ver com eles? Vamos conhecê-los um pouco melhor e saber como andam estes objetivos. Será que já foram ou serão alcançados?

No ano de 2000, a Organização das Nações Unidas fez uma análise dos principais problemas enfrentados pela humanidade e como resultado, estabeleceu os Oito Objetivos do Milênio (ODM), que no Brasil são conhecidos como 8 Jeitos de Mudar o Mundo. Estes objetivos deveriam ser alcançados por todos os países até 2015. Vamos conhecê-los então através da figura abaixo:

jeito-mudar-o-mundo

Como podemos ver ao lado, as metas são ambiciosas e, para muitos, até mesmo inatingíveis. Dois grandes méritos dos ODM para mim são: em primeiro lugar, o fato de focarem os problemas de forma concreta, mostrando o que deve ser feito para resolvê-los através de metas a serem alcançadas ao longo do tempo. Segundo o Secretário Geral da ONU Ban Ki-moon, “a experiência com os ODM nos mostra que estabelecer metas globais pode ser uma maneira poderosa de mobilizar a ação conjunta”, e aí está em minha opinião o segundo grande mérito dos ODM.

Estamos no início de 2014, ou seja, faltam menos de dois anos para sabermos quais metas serão alcançadas e por quais países. Como será que o Brasil está em relação a estas metas? Não está no escopo deste texto fazer uma análise detalhada sobre como estamos em relação as metas neste momento. Ao final do texto, temos alguns links interessantes caso você queira saber mais sobre o tema. Recentemente a ONU lançou um relatório sobre o andamento dos ODM e as principais conclusões são:

  •  Os objetivos do milênio avançaram mais do que o previsto, e de que mais metas deverão ser alcançadas até 2015.
  •  Ganhos significativos tem sido obtidos na área da saúde, salvando milhões de vidas em todo o mundo.
  •  A meta de reduzir a fome no mundo pela metade até 2015 está ao nosso alcance.
  •  Existe um progresso desigual em relação as metas, não só entre regiões e países, mas também entre grupos populacionais internos.
  •  Houve queda na ajuda financeira aos países mais pobres, afetando negativamente a capacidade destes países alcançarem as metas.

Creio que os ODM tem muito a ver com cada um de nós, pois cada um pode, de alguma forma, contribuir para que eles sejam alcançados. Antes de terminar, vale lembrar que o mundo mudou muito nestes últimos 13 anos, e a humanidade enfrenta novos desafios. O que será depois de 2015? A ONU já tem um plano para aproveitar o impulso dado pelos ODM, o que está sendo chamado de “agenda de desenvolvimento pós-2015”. Mas isto será tema de um outro artigo aqui em minha coluna. Aguardem!

Links para saber mais:

http://www.pnud.org.br/ODM.aspx

http://www.odmbrasil.gov.br

http://www.onu.org.br

Paulo Lopes

Paulo Lopes

Quem é o teu próximo?

O terceiro setor e a solidariedade.

48 anos, nasceu em Itapeva, Sul de Minas Gerais. Vive em Brasília/DF, onde atualmente é o diretor da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA Brasil), uma Organização Não Governamental estabelecida pela Igreja Adventista do Sétimo Dia. Possui mais de 17 anos de experiência no terceiro setor.