Valor: 7 (Parte II)
Vamos entender um pouco mais sobre o valor de uma marca. Leia esse artigo e fique por dentro.
Continuamos aqui com a socialização de alguns achados da pesquisa sobre Brand Equity da marca “Igreja Adventista do Sétimo Dia”, produzida pelo agora pastor e administrador Igor Rocha Reis e orientada por mim, como Trabalho de Conclusão de Curso na Faculdade Adventista da Bahia.
No texto passado, focamos nas associações de marca que a Igreja têm entre os não-adventistas. O destaque foi os quase 73% dos entrevistados que indicaram a palavra “Sábado” como a principal associação com a Igreja Adventista. A palavra “Bíblia” também é ligada à Igreja, com mais de 11% dos entrevistados. O ponto negativo é que quase 13% dos entrevistados não associam a Igreja a nenhuma palavra ou ideia, o que não deixa de ser extremamente preocupante.
Novos dados surgiram da pesquisa. Fizemos o questionamento sobre o quanto as pessoas conheciam bem a Igreja Adventista. Não fizemos nenhum adendo à pergunta, pensando em não forçar qualquer tipo de resposta. Apenas perguntamos se eles conheciam bem, de forma escalar, buscando sua percepção. Resposta: as pessoas conhecem a Igreja, mas não há um conhecimento forte sobre a organização. A média dos respondentes foi baixa quanto ao conhecimento.
Esse dado me intrigou e me fez correr atrás de correlações dentro da pesquisa. O interessante é que não encontramos correlações entre este conhecimento mediano da Igreja com variáveis como renda e idade, por exemplo. No entanto, há correlação com a variável “gênero”. As mulheres se mostram mais conhecedoras da organização em relação aos homens. Interessante que, entre as mulheres, está também a maior quantidade de respondentes que foram além de “Sábado” e “Bíblia”, na questão relativa à associação de marca, respondendo outras alternativas.
Tivemos também muitas pessoas que não concordam com a assertiva “Eu consigo identificar a IASD pelo seu logo ante outras denominações”. A média das respostas na escala indica pouco conhecimento da nossa identidade visual por aqueles que não são adventistas. É um dado preocupante. Nosso logo não está sendo reconhecido?
Enfim, esta pesquisa (que conteve mais dados, sendo apenas alguns sendo apresentados nestes textos, pois o relatório final será entregue ao Departamento de Comunicação da Divisão Sul-Americana da Igreja) serve de reflexão para nós. Mesmo com um contexto bem específico (estado da Bahia), podemos usar seus resultados de forma a que nos incline a pensar sobre o tema. Será que estamos levando nosso posicionamento de forma efetiva à comunidade onde nossa congregação está inserida? É uma pergunta que devemos estar aptos para responder, como pastores, líderes e membros das igrejas locais.
O conhecimento de uma marca, além das corretas associações para com ela, é o primeiro passo para uma marca forte e bem posicionada na mente das pessoas. Se queremos que nossa forte mensagem chegue de forma igualmente forte para o público em geral, é imprescindível que nossa marca seja de forte posicionamento também.
PARA LER, VER E OUVIR MAIS
Livro “Posicionamento: a Batalha pela Sua Mente” – De Al Ries e Jack Trout, é a principal obra sobre o tema. - http://www.livrariacultura.com.br/p/posicionamento-a-batalha-por-sua-mente-11025725