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Coluna | Carolyn Azo

Sexo: uma faca de dois gumes

Como algumas festas realizadas por adolescentes estão deturpando o verdadeiro significado do sexo?


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Você já ouviu falar da “Festa Arco-íris”? É só procurar na Internet e logo você descobrirá que se trata de uma festa em que usam o sexo oral como se fosse um jogo “inocente” entre adolescentes.

Esse tipo de festa é uma nova modalidade de reuniões indecentes, na qual adolescentes, entre 11 a 14 anos, competem fazendo sexo oral com seus companheiros. O que leva eles a essa prática? Nada mais nada menos do que o álcool e, em alguns casos, as drogas. As meninas usam batons luminosos de cores fortes e praticam sexo oral com seus companheiros. No fim da “brincadeira”, o menino que tiver mais cores em seu órgão reprodutor é o vencedor.

Alguns pensam que isso é nojento, repugnante, e assim o é não só porque os adolescentes podem contrair doenças sexualmente transmissíveis, mas também porque implica em riscos que podem produzir traumas nos menores ou incitar episódios de violência por parte dos rapazes contra as meninas, além de estimular o abuso.

Entre as doenças decorrentes desse tipo de “jogo”, segundo especialistas, estão as verrugas genitais, entre outras enfermidades sexualmente transmissíveis.

O jornal Publimetro publicou o parecer do psicólogo e especialista em sexualidade Christian Martínes, que afirma que essas práticas também produzem traumas nos menores quanto ao pudor e o respeito pela intimidade.

Você controla o uso que seus filhos fazem das redes sociais? Se você não controla, comece a fazê-lo, já que os participantes usam esses canais para fazer suas respectivas convocações, conseguindo assim mais adeptos, sendo estes de todos os níveis sociais, conforme informa a sexóloga peruana Rebeca Podestá.

Quando e onde surgiu a “Festa Arco-íris”?

De acordo com a mídia, as festas do tipo arco-íris não são novidade no mundo. Nos Estados Unidos, mais especificamente na cidade de Nova Iorque, foram realizadas pesquisas com o objetivo de saber quantas pessoas participam desses tipos de eventos. Isso foi em 2005. Outros dizem que elas se iniciaram na Colômbia.

De qualquer forma, isso não é tão relevante quanto saber que a degradação do sexo, um presente dado por Deus ao homem, se degenera ainda mais na juventude de hoje.

Outras festas perigosas

Outras reuniões concorridas por adolescentes são as “Festa do Semáforo”, “Festa Candy” e a “Roleta-russa Sexual”.

O portal Starmedia informou que as regras do jogo para aqueles que participam desse tipo de festa é ter braceletes de diferentes cores, que definem o comportamento ou o que o adolescente está disposto a fazer. A cor verde é a mais perigosa, porque significa que admitem o consumo de drogas, álcool e relações sexuais em uma noite. Além disso, na “Festa do Semáforo” também acontece a chamada “roleta-russa sexual”, nas quais os jovens mantêm relações sexuais entre si de forma rápida e sem proteção.

O que a Bíblia admoesta sobre os perigos do sexo fora do casamento?

No livro de Levítico, capítulo 18, encontramos uma demonstração de como Deus abomina a imoralidade sexual. Leia aqui o capítulo.

Em Efésios 6: 4 lemos: “E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor”. Pergunto-me, onde está a disciplina e a admoestação do Senhor por parte dos pais para com seus filhos?

Salomão, em Provérbios 22:6, também admoesta os pais a prevenir esse tipo de práticas, se tão somente instruírem os filhos na Palavra de Deus: “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele”.

A escritora Ellen G. White coloca grande responsabilidade sobre os pais ao se referir à educação dos filhos quando diz: “O Senhor inquirirá: ‘Onde estão os filhos que lhes entreguei para os educarem para Mim? Por que não estão à Minha mão direita?’ Muitos pais verão então que o amor irrazoável lhes cegou os olhos para as faltas de seus filhos e deixou que estes adquirissem caráter deformado, inadequado para o Céu. Outros verão que não deram a seus filhos tempo e atenção, amor e bondade; sua própria negligência do dever fez dos seus filhos o que são” (Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 424).

O sexo é um presente de Deus

Deus criou a sexualidade para unir o homem e a mulher em um único ser (Gênesis 2:24).

Essa união apenas ocorre através do ato sexual. “Grande é este mistério [...]” (Efésios 5:22-33). As diferenças são agentes de enriquecimento e complemento do casal, fazendo com que a relação seja completa. São duas personalidades, dois indivíduos com diferenças físicas e psicológicas, mas, ao mesmo tempo, um só ser. No plano de Deus, quando as pessoas se casam, passam a compartilhar tudo: bens, ideias, aptidões, problemas, alegrias, tristezas, fé e corpos.

A experiência do prazer sexual do casal deve ser aceita apenas dentro do casamento e ela não deve se tornar uma relação mecânica ou algo apenas físico. Deve haver comunicação, intimidade, ternura antes e depois do ato; confiança intensificada pelo sentimento de pertencer um ao outro. Visto que são um, deve haver respeito, igualdade e muito amor paciente e perdoador. Deus observa e aprova o ato sexual dos casais, entregues ao inocente prazer que Ele designou. Ele Se alegra com a alegria que é pura e santa (Hebreus 13:4). Porém, Satanás se encarregou de degradar esse presente de Deus, tornando-o, fora do casamento, tão prejudicial como a morte. O que você acha sobre isso? (Fonte do último parágrafo: esperanzaweb.com)

Carolyn Azo

Carolyn Azo

Desafios Espirituais

Reflita sobre as vicissitudes da vida em sua caminhada diária com Deus e saiba que ainda existe esperança.

Licenciada em Ciências da Comunicação pela Universidade Peruana Unión, trabalhou no canal internacional 3ABN, nos Estados Unidos, e em várias instituições adventistas. Atualmente é assessora de comunicação da sede sul-americana da Igreja. @karolineramosa