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Coluna | Carlos Magalhães

Como criar um viral ou como viralizar uma ideia

Não existe fórmula secreta, mas existem algumas práticas que aumentam as chances de algo viralizar.


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“Viral” é um termo emprestado do mundo da Biologia que se refere ao modo como os vírus se propagam no corpo de forma rápida e eficaz.

“Viral” é um termo emprestado do mundo da Biologia que se refere ao modo como os vírus se propagam no corpo de forma rápida e eficaz.

A Internet tem se expandido de tal forma que atualmente é quase impossível se destacar no meio de tanta informação. Para você ter uma ideia, 50% dos vídeos do Youtube tem menos de 500 visualizações e apenas 0,30% consegue mais de 1 milhão. Por isso, os grandes dilemas do momento são:

1. Como fazer meu conteúdo ser visto por mais gente?
2. Como distribuir esse conteúdo a milhões, de maneira rápida?
3. Como gastar o mínimo possível para isso?

É nesse ponto que surge um conceito que pode ajudar e que se chama “Viral”. “Viral” é um termo emprestado do mundo da Biologia que se refere ao modo como os vírus se propagam no corpo de forma rápida e eficaz. Aplicando esse conceito à nossa sociedade atual, que está interligada pela Internet como se fosse um único organismo, significa dizer que é possível conectar milhares de pessoas em torno de um assunto ou interesse em comum, em pouco tempo.

Então, como se faz um viral?

A resposta que pode não agradar, mas é a verdade, é: “não existe uma fórmula exata”. Fazer um viral não é fácil ou previsível, mas por outro lado, o que consola, é que existem algumas práticas que aumentam as chances de algo viralizar. A maioria dos conteúdos virais possuem algumas características em comum:

- Foram criados na Web;
- São grátis;
- Possuem conceito simples de entender;
- São fáceis de lembrar;
- A adoção ou engajamento são extremamente rápidos;
- O crescimento é exponencial – cada usuário atrai ou compartilha com mais usuários;
- Eles saturam e depois morrem.

Alguns pesquisadores do assunto acreditam que quando um conteúdo é suficientemente bom e relevante para um determinado público, consequentemente ele se tornará viral. Outros, porém, acreditam que ainda que um conteúdo seja relevante, se não houver pessoas falando sobre ele (boca a boca) ele não se tornará viral. O desafio seria “como gerar o boca a boca”. Se você fizer que as pessoas falem da sua ideia ou compartilhem o seu conteúdo, isso irá se espalhar pelas redes sociais como um vírus, tornando o produto ou ideia instantaneamente popular ao longo do processo.

Algumas ideias para incentivar a viralização:

1. Moeda social – dê algo que as pessoas gostem, se sintam importantes e valorizadas e elas ficarão felizes em divulgar.
2. Gatilhos mentais – seu conceito/produto precisa estar associado ou relacionado a algo que as pessoas possam lembrar com facilidade.
3. Emoção – elabore mensagens que façam as pessoas sentirem algo.
4. Público – Outras pessoas precisam ver quem está engajado ou usando o seu produto ou conteúdo. As pessoas gostam de imitar o que veem.
5. Valor prático – Se as pessoas virem que os seus produtos ou ideias vão poupar tempo, melhorar a saúde ou economizar dinheiro, elas vão divulgar. Seu conteúdo precisa ser relevante e útil.
6. Histórias – Seu conteúdo precisa estar envolto por uma narrativa. A história é a melhor embalagem para entregar um conteúdo. Devem ser histórias com ideias e conceitos embutidos e que as pessoas queiram contar para as outras.
7. Para algo se tornar viral, um monte de gente tem que passar o mesmo conteúdo mais ou menos na mesma época – Trabalhe o boca a boca. Elas também precisam ser lembradas senão rapidamente esquecerão.

Jesus nos deixou uma grande tarefa enquanto Ele não volta: “viralizar o evangelho”. Faça o seu melhor para cumprir essa missão. “E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim”. Mateus 24:14

Existem vários livros para quem deseja se aprofundar nesse assunto:
1. Viral Loop. Como o crescimento viral transformou YouTube, Facebook e Twitter em gigantes e converteu audiência em receita. Adam Penenberg. Editora Campus.
2. Contágio - Por que as coisas pegam? Jonah Berger. Editora Leya.
3. Redes de Indignação e Esperança. Manuel Castells. Editora Zahar.

Carlos Magalhães

Carlos Magalhães

Igreja Conectada

Como levar a mensagem de Cristo ao maior número possível de pessoas usando a tecnologia digital

Graduado em Publicidade e Propaganda, é mestre em Administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e por anos atuou no segmento de e-Health. Tem se dedicado ao desenvolvimento de estratégias de evangelismo na internet há mais de 10 anos, e atualmente é o gerente de Marketing Digital da sede sul-americana da Igreja Adventista.