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História

Colheita em terra árida: início adventista no Nordeste brasileiro  

Pioneiros venceram intolerância religiosa e obstáculos sociais, políticos e econômicos para ensinar a Bíblia a muitos nordestinos.


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Templo adventista central de Fortaleza, na década de 1940, com os membros à frente. (Foto: Shutterstock)

A Região Nordeste do Brasil “é uma construção histórica e geopolítica sobre uma grande extensão de terra que foi se alterando no correr dos séculos.” Ela abrange nove Estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. Este foi o berço da colonização europeia no país, e firmou séculos de colonização.[1]

As contribuições da região para o desenvolvimento do país já receberam o reconhecimento dos historiadores.[2] Foi na Bahia que, em 1500, Pedro Álvares Cabral aportou na terra que receberia o nome de Brasil. Devido ao ciclo da borracha, aproximadamente 400 mil nordestinos deixaram sua terra e adentraram as selvas do Norte do país para trabalhar nos seringais, povoando a região Amazônica[3]. No Sudeste, a mão de obra sertaneja contribuiu para o crescimento da maior cidade do país, São Paulo. No Centro Oeste, os nordestinos ou “candangos”, marcaram a história novamente, construindo a nova capital do país, Brasília. 

A história dos nordestinos ainda é pouco conhecida. Da mesma forma, poucos empreenderam a tarefa de resgatar a história do adventismo na região[4]. Esse artigo é uma introdução ao assunto, com foco em suas origens em cada estado.   

Publicações, batismos e primeira igreja

O Nordeste do Brasil foi alcançado pela mensagem adventista pela primeira vez em 1881. Naquela época, houve o envio de literatura religiosa da Inglaterra, pelo missionário William Ings, para os portos do Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia[5], “nos quais chegaram três navios carregados com publicações adventistas.”[6] Não se sabe o que aconteceu com esse material.

Possivelmente o primeiro adventista a pisar no Nordeste foi o pastor L. C. Chadwick que “esteve no Brasil de passagem para outros países da América do Sul”[7]. Ele se dirigiu ao Rio de Janeiro, em 3 de julho de 1892, vindo de Barbados, depois de fazer breves escalas no Pará, no Maranhão, no Ceará, em Pernambuco e na Bahia. 

Chadwick afirma que “seu primeiro contato foi provavelmente na capital de cada estado onde havia portos em condições de receber um navio transatlântico. Sua passagem por esses locais foi rápida. Em seu breve relato dessa viagem ele declara “eu fiz curtas visitas em todos esses portos, enquanto nosso navio descarregava a carga, coletando muitas informações valiosas”.[8]

A organização do trabalho missionário aconteceu, bem depois, com a criação do Campo Norte, (subordinado à Associação do Brasil) em 1906, sob a liderança do Pr. Frederick Weber Spies. 

Spies, que morava no Rio de Janeiro, enviou colportores a partir de 1908, que distribuíam literatura e mantinham debates com os batistas e presbiterianos sobre o dia de guarda. Simultaneamente, bíblias distribuídas por evangelistas batistas e presbiterianos “fizeram surgir os primeiros sabatistas em diferentes cidades baianas como: Salvador, Santo Antônio de Jesus, Santana dos Brejos e Ilhéus.”[9]

Bahia 

O primeiro guardador do sábado nessa região foi “Antônio Leôncio da Penha, batizado juntamente de mais quatro familiares pelo Pr. Spies, em 2 de outubro de 1907, dando início ao adventismo na Bahia”, onde foi fundada em 1911 a primeira congregação adventista do Nordeste, situada na cidade de Ilhéus.[10] 

A Missão Baiana foi organizada em 1919, com a chegada de Ayres Ferreira Paes (primeiro diretor de colportagem); do obreiro Manuel Pereira da Silva, e do Pastor Frank Chollar (presidente). Somente em 1921, com a chegada dos pastores Léo Halliwell e Gustavo Storch, se efetivou a organização do campo.[11] 

Os primeiros conversos e igrejas na maioria dos estados nordestinos também surgiram nas três primeiras décadas do século XX, sendo o Ceará um dos últimos a ser alcançado pelos adventistas. Os colportores Zacarias Martins Rodrigues e Luis Calebe Rodrigues e os evangelistas Gustavo Storch e Plácido da Rocha Pita, além de outros, que distribuíam literatura e organizavam conferências públicas, disseminaram o Adventismo pelo Nordeste, em meio a secas, cangaceiros e intolerância religiosa[12].  

Pernambuco 

Em 1911, os pastores F. W. Spies e John Lipke viajaram em um trem a vapor do Rio de Janeiro até a cidade de Caruaru, em Pernambuco, para realizar uma campanha evangelística. Lá batizaram dez pessoas, iniciando a obra adventista no estado. O trabalho evoluiu lentamente, graças aos pastores e colportores, como o lendário Luís Calebe Rodrigues, que fundou vários grupos adventistas, chegando a deixar o livro Vida de Jesus com Lampião, o rei do cangaço[13]. Suas viagens eram feitas em seus burros, Borboleta e Bolacha. Em 1916, foi estabelecida a Missão Pernambucana[14] e a primeira igreja foi erguida e inaugurada no dia 20 de setembro de 1933, em Recife.[15] 

Alagoas 

O Adventismo em Alagoas começou em 1907, quando Costa, um enfermeiro da Marinha brasileira, recebeu estudos bíblicos no Rio de Janeiro. Temeroso, ele não tomou uma decisão imediata a favor da mensagem ensinada. Porém, ao ser transferido para Maceió, capital de Alagoas, ele e sua esposa aceitaram o que haviam aprendido e ensinaram a outras pessoas.

No seu tempo livre, o enfermeiro tratava os doentes da sua comunidade, tornando-se conhecido e fazendo amigos. Logo ele começou a realizar reuniões com até 100 ouvintes. Quando o Pastor F. W. Spies chegou, ele encontrou 16 pessoas guardando o sábado na cidade.

No dia 3 de dezembro de 1908, Spies celebrou o primeiro batismo, quando quatro pessoas entregaram a vida a Cristo. No dia 8 do mesmo mês, essas pessoas formaram o primeiro grupo de guardadores do sábado do estado. Apesar de uma crise doutrinária alguns anos depois, o trabalho foi continuado com o apoio do colportor Zacarias Martins Rodrigues. A dedicação do primeiro templo adventista em Maceió ocorreu no dia 20 de abril de 1946.[16] Um passo importante para o crescimento do Adventismo em Alagoas foi o desmembramento de Sergipe, e a criação em 2010, pela Divisão Sul-Americana, da Missão Alagoas.[17]  

Paraíba 

Joseph Bates, que se tornaria um dos fundadores da Igreja Adventista do Sétimo Dia, esteve na Paraíba, em 1825, a bordo de seu navio. O Adventismo chegou à Paraíba ainda em 1911, tornando-se o primeiro estado da Missão Norte Brasileira a ter presença adventista.[18]  

A primeira Escola Sabatina foi organizada em 1921 por Jacob Koeker em Cabaceiras. Em 1924, outra Escola Sabatina foi organizada no estado, com trinta e cinco membros. “A Igreja Adventista de Baixa Verde, Queimadas, é considerada a igreja mais antiga da Paraíba” e foi fundada pela influência de Antônio Bezerra, que dava estudos bíblicos aos interessados.[19] O pastor John Lipke foi, possivelmente, o primeiro protestante a atuar na Paraíba, realizando o primeiro batismo de três pessoas. No dia 31 de julho de 1950, foi inaugurada a primeira igreja de João Pessoa, capital da Paraíba.[20]

Rio Grande do Norte 

Em 1920, os colportores José M. Rabello, Luiz Rodrigues, Antonio Rodrigues e Ignacio Damasceno começaram a trabalhar em Natal, capital do Rio Grande do Norte, quando R. Wilfart, J. Kroeker e muitos colportores já atuavam ali e havia apenas quatro ou cinco adventistas em Natal. A primeira Igreja foi organizada por R. Wilfart, com cinquenta membros. Raulina Noronha foi uma das pessoas que se batizaram alguns anos depois, em 1924. A cerimônia aconteceu no município de Mossoró, conduzida por um dos pioneiros da Igreja Adventista na região, Luiz Calebe.32 A Missão Nordeste foi estabelecida em 1932, administrando todo o Nordeste (menos o Ceará, Piauí e Maranhão), naquela época. Atualmente essa sede é responsável pela administração da obra adventista entre os potiguares e paraibanos.[21]  

Sergipe 

A mensagem adventista chegou oficialmente à capital de Sergipe entre 1923 e 1924 por meio do pastor Gustavo Storch, que veio trabalhar como obreiro bíblico e colportor. A primeira série de reuniões evangelísticas adventistas foi feita pelo pastor Leo Halliwell, que pregou em inglês e foi interpretado por Storch. Desse trabalho, o resultado foi o batismo de Mercedes e Lieta Telles – as primeiras adventistas da capital de Sergipe. Depois de quatro anos de trabalho e novas séries evangelísticas, 17 pessoas foram batizadas em Aracaju e, em 1927, foi organizado o primeiro grupo de adventistas do estado. O templo em Aracaju foi inaugurado no dia 4 de outubro de 1929[22]; já a Missão Sergipe-Alagoas foi estabelecida em 22 de junho de 1988. Com a criação da Missão Alagoas, em 2011, a sede administrativa adventista passou a se chamar Missão Sergipe e atuar apenas naquele estado.[23]   

Ceará

É provável que o primeiro adventista a pisar no Ceará tenha sido L. C. Chadwick[24], que “esteve no Brasil de passagem para outros países” sul-americanos[25] em 1892, fazendo breves escalas em portos do Nordeste, inclusive do Ceará[26]

Em 1927, com a criação da Missão Baixo-Amazonas, com sede em Belém do Pará,o Ceará foi conectado a esse campo evangelístico[27]. Os primeiros adventistas que estiveram na Terra do Sol foram os colportores André Gedrath e Zacarias Rodrigues na década de 30. O primeiro batismo foi realizado no dia 6 de maio de 1939[28], na Lagoa da Parangaba, contando com 15 pessoas[29]. Foi oficializado pelos pastores Léo B. Halliwell e R. Wilcox.[30]

A sede adventista conhecida como Missão Costa Norte (MCN)[31] foi organizada em 1936, com R. A. Wilcox como primeiro presidente, com 29 membros batizados, e compreendia os estados do Ceará, Piauí e Maranhão. Em 1938, as estatísticas oficiais do campo “indicaram a presença de uma igreja com apenas 34 membros”[32]

Em 1941, o Pastor Gustavo Storch dirigiu uma série de reuniões em Fortaleza, preparando cerca de 30 pessoas para o batismo. Juntamente com os demais adventistas da cidade, a igreja de Fortaleza foi oficialmente organizada, com o batismo de 28 pessoas dirigido pelo pastor John Baerg.[33] 

Piauí 

Em 10 de dezembro de 1949, realizou-se no Piauí a primeira cerimônia batismal adventista, após uma série de conferências realizadas pelo pastor Gustavo Storch. Às margens do rio Parnaíba, 31 pessoas se tornaram membros da Igreja Adventista. Em dezembro, mais 23 pessoas também foram batizadas. A Igreja recém-estabelecida foi assumida em 1950 por José Bessa, que deu continuidade ao trabalho.[34]  

Em 2006, foi organizado o Posto Missionário do Piauí[35], que passou a ser a Missão Piauiense em 2015[36]. Esse estado, extremamente quente, apresenta um dos menores índices per capita de adventistas em nosso país. É um verdadeiro campo de missão global, já que mais de 130 municípios ainda não contam com nenhuma congregação adventista.[37] 

Crescimento e apelo missionário 

Em 1995 a Divisão Sul-Americana estabeleceu a União Nordeste Brasileira, que passou a supervisionar a obra adventista na maior parte dos estados nordestinos. Em 2012, foi criada a União Leste Brasileira, que assumiu os estados do Bahia, quarto maior do Brasil e Sergipe, com uma população superior a 17.420.416 pessoas. 

Atualmente há na União Nordeste 206.331 adventistas (sem contar o Maranhão) e 1.004 igrejas nos campos das Associações Cearense, Pernambucana, Pernambucana Central, Missão Alagoas, Missão Rio Grande do Norte (antiga Missão Nordeste) e Missão Piauiense, constituindo cerca de um adventista para cada 158 pessoas na região que abriga 32 milhões de habitantes.[38] 

Por sua vez, há na União Leste (formada pela Bahia e Sergipe), nos campos da Associação Bahia, Associação Bahia Central, Associação Bahia Sul, Associação Bahia Norte, Missão Bahia Sudoeste, Missão Bahia Sul, Missão Bahia Extremo Sul e a Missão Sergipe cerca de 250 distritos pastorais, 1.069 igrejas e 1.501 grupos.[39]  

Em 1943, uma Escola Adventista foi estabelecida na cidade de Belém de Maria, em Pernambuco. Um ano depois, foi fundado o Instituto Rural Adventista do Nordeste (Iran), que em 1950 se tornou o Educandário Nordestino Adventista (ENA). Em 1958, o departamento de Teologia passou a funcionar no Educandário. Posteriormente, o curso de Teologia do Educandário Nordestino Adventista foi transferido para o Instituto Adventista de Ensino do Nordeste (Iaene), que mais tarde tornou-se a Faculdade Adventista da Bahia (atual Uniaene), formando os missionários que continuam evangelizando o Nordeste. 

A aridez do solo, que recebe pouca água, tornou-se, com o tempo, um campo próspero. Apesar das enormes dificuldades iniciais, sobretudo a intolerância religiosa, os missionários não desanimaram. A região nordestina tornou-se um reduto da fé católica e, por isso, foi denominada pelos evangelistas como a “janela 10x40 brasileira.”[40] Em 2010, Heron Santana informou que foram “necessários cem anos para a mensagem adventista alcançar 900 municípios no Nordeste do Brasil”. Dez anos depois essa realidade mudou, pois, em apenas cinco anos, mais mil templos foram construídos na região, especialmente na Bahia e Sergipe. Ainda assim, há um enorme desafio: existem dezenas de cidades sem nenhuma congregação adventista[41].

Uma das marcas dos adventistas nordestino, é seu interesse em dar estudos bíblicos. Eles têm a convicção de que as palavras da Escrituras são como gotas de água, que podem tocar vidas ressequidas pelo pecado ou pela tradição. Cabe a todo nós seguir o seu exemplo, regando o solo dos corações, sejam eles receptivos ou não, porque “Aqueles que semeiam com lágrimas, com cantos de alegria colherão.” (Salmo 126:5)

Ribamar Diniz é mestre em Teologia pela Faculdade Adventista da Bahia e em História Social (UNIFAP) e pastor na sede adventista Missão Pará Amapá.  


Referências:

[1] Citado por Rodolfo Figueiredo de Souza. Posfácio a Ribamar Diniz, O Adventismo na terra do Padre Cícero: uma história de fé, perseguição e milagres, 2ª edição, a ser publicado pela Sociedade Criacionista Brasileira. Ver ainda FAUSTO, Boris. História do Brasil (São Paulo, SP: Edusp, 2004), p.30. 

[2] SCHWARCZ, Lilia Moritz e STARLING, Heloisa Murgel. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. 

[3] Samuel Benchimol, Amazônia: um pouco-antes e além-depois. Coleção Amazoniana – 1. Editora Umberto Calderaro, Manaus, 1977. 

[4] Está em fase de edição a segunda edição de meu livro O Adventismo na terra do Padre Cícero: uma história de fé, perseguição e milagres, a ser publicado pela Sociedade Criacionista. Nessa obra, eu listei as principais fontes sobre a história da Igreja Adventista do Sétimo Dia no Nordeste.   

[5] William Ings, Ship Labor in England. Advent Review and Sabbath Herald. Vol. 57, No. 18, May 3, 1881, p 284.

[6] Alan Gracioto Alexandre; Francisco Alves de Pontes; Rodolfo Figueiredo de Sousa e Elder Hosokawa. Adventismo na Região Nordeste: Dos primórdios aos templos metropolitanos (1906-1952). In: O Adventismo no Brasil, p. 32.

[7] Moura, Marcelo Mendes de Melo. Adventismo em Santa Catarina (1880-1906): Origem e estabelecimento. Tese de Doutorado em Teologia. 181f. 2023. Engenheiro Coelho: UNASP-EC, 2023, p. 45.  

[8] L. C. Chadwick, From Southern Climes. Advent Review and Sabbath Herald, Battle Creek, Mich., USA, v. 69, n. 33, p. 523, aug. 1892b (tradução livre). Disponível em: https://documents.adventistarchives.org/Periodicals/RH/RH18920816-V69-33.pdf. Acesso: 08 novembro, 2023.

[9] Idem, p. 35. 

[10] Ibidem. Veja ainda G. Storch, Novas da Bahia. Revista Adventista (Santo André, São Paulo: CPB), agosto de 1926, p. 10. Sobre o Adventismo na Bahia veja Nesias Joaquim dos Santos, Natan Fernandes Silva. Contando nossa história: 110 anos a Igreja Adventista do Sétimo Dia no Estado da Bahia (1905-2015). Salvador, BA: EGBA, 2019.

[11] Alexandre; Pontes; Sousa e Hosokawa. Adventismo na Região Nordeste: Dos primórdios aos templos metropolitanos (1906-1952). In: O Adventismo no Brasil, p. 35. Veja ainda NOTÍCIAS 94. “Bahia celebra 75 anos de Adventismo”. Revista Adventista. Tatuí, SP, vol. 90, nº 12, p. 13, dez. 1994. 

[12] Os missionários protestantes tiveram desafios semelhantes, conforme Robério Américo do Carmo Souza, “Vaqueiros de Deus”: a expansão do protestantismo pelo sertão cearense nas primeiras décadas do século XX.  Tese (Doutorado em História), Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2008, 11-46.

[13] Sobre o contato de Lampião com o livro Vida de Jesus, veja: STORCH, G. S. Venturas e Aventuras de um Pioneiro. 1 ed. Santo André: Casa Publicadora Brasileira, 1982.

[14] Rodolfo Figueiredo de Sousa, Associação Pernambucana Central, ESDA. https://encyclopedia.adventist.org/article?id=GGEI&lang=pt. Acesso: 30 janeiro 2024. 

[15] CARVALHO, Francisco Luiz Gomes de; BELLOTTI, Karina Kosicki (Orgs.). O Adventismo no Brasil [recurso eletronico] / - Porto Alegre, RS: Editora Fi, 202, p. 42.

[16] Idem, pp. 37-39. 

[17] Alexandre Aciole Salustiano, Missão Alagoas. ESDA. https://encyclopedia.adventist.org/article?id=AGKT&lang=pt. Acesso: 31 de Janeiro de 2024. 

[18] Daniel da Silva Firino, Reconfiguração religiosa da Paraíba (1911-1950): a presença adventista. Dissertação de Mestrado em História. 2021, 410 f. Universidade Federal da Paraíba, 2021. João pessoa, pp. 151-155; 172. Disponível em: file:///C:/Users/Administrator/Downloads/DanielDaSilvaFirino_Dissert.pdf. Acesso: 30 de janeiro de 2023. 

[19] Idem. 

[20] CARVALHO, BELLOTTI (Orgs.). O Adventismo no Brasil, p. 42.

[21] Sousa, Missão Piauiense. ESDA https://encyclopedia.adventist.org/article?id=AIBI&lang=pt

[22] CARVALHO, BELLOTTI (Orgs.). O Adventismo no Brasil, , p. 43.

[23] Lucas Vítor Alves Rodrigues Sena, and Nesias Joaquim dos Santos, Missão Sergipe. ESDA. https://encyclopedia.adventist.org/article?id=BGLL&lang=pt. Acesso: 30 de janeiro de 2024.

[24] Baseado em um breve Histórico cedido pela Associação Costa Norte. Maiores detalhes em: ESDA, Rodolfo Figueiredo de Sousa, Associação Cearense. Disponível em: https://encyclopedia.adventist.org/article?id=4GDS&lang=pt. (Acesso em 22 de agosto de 2022).

[25] Moura, Marcelo Mendes de Melo. Adventismo em Santa Catarina (1880-1906): Origem e estabelecimento. Tese de Doutorado em Teologia. 181f. 2023. Engenheiro Coelho: UNASP-EC, 2023, p. 45.

[26] Idem. 

[27] Sousa, Associação Cearense. ESDA. Disponível em: https://encyclopedia.adventist.org/article?id=4GDS&lang=pt. Acesso: 23 outubro 2024. 

[28] O primeiro cearense a ser batizado na IASD, porém, deve ter sido Sesóstris César Souza, que serviu por 33 anos como pastor, professor e escritor. Ele nasceu em 11 de agosto de 1915, em Cangati, Ceará. Era filho de Leopoldo e Maria Dourado de Souza. Teve dez irmãos, e três deles, Walkírio, Dourival e João Vicente Souza, também serviram como obreiros na Igreja Adventista. Sesóstris cresceu em uma pequena fazenda, e, embora seu pai nunca tivesse ouvido falar do Adventismo, dizia que as Escrituras revelam que o dia a ser guardado é o sétimo. Aos 20 anos, Sesóstris mudou-se para o Rio de Janeiro e, certo dia, foi convidado pelo irmão para assistir a um culto na Igreja Adventista e ficou impressionado em saber que essa igreja, assim como seu pai, pregava a observância do sétimo dia e, depois de aprender mais, em 6 de outubro de 1936 foi batizado pelo Pastor Gustavo Storch, na Igreja Adventista do Méier, no Rio de Janeiro. The Brazilian White Center – UNASP. ESDA. Souza, Sesóstris César (1915–2013). Disponível em: https://encyclopedia.adventist.org/article?id=8GPI&lang=pt. Acesso: 23 outubro 2024.

[29] Estiveram presentes na cerimônia, entre os batizados: Os irmãos André Gedrath e Zacarias Rodrigues; Manoel Pereira; Francisco Vidal de Negreiros, sua esposa Luíza Vidal de Negreiros e sua filha Neuza Gomes; Raimundo Fialho, sua esposa Nazareth Fialho, e seu filho Francisco Fialho; Vicente Souza Lima; Valquírio Souza Lima [sic] sua esposa Argentina Lima; Bento Bernardino da Silva; Josefa Silva e seu filho adolescente. 

[30] Breve Histórico cedido pela Associação Costa Norte. Segundo Dourival de Souza Lima, seu irmão, Valkírio foi batizado pelo pastor Roger Wilcox, em 20 de outubro de 1939. Tércio Sarli, org., Minha vida de pastor (Campinas, São Paulo: Certeza Editorial, 2007), p. 126.

[31] Uma Missão/Associação ou campo é um corpo organizado de igrejas adventistas em um Estado ou região.

[32] Sousa, Associação Cearense. ESDA. Disponível em: https://encyclopedia.adventist.org/article?id=4GDS&lang=pt. Acesso: 23 outubro 2024. 

[33] Idem. 

[34] José Bessa começou seu ministério em Teresina, Piauí, em 1950, “dando continuidade a uma série de conferências do Pr. Gustavo Storch.” Ali Storch enfrentou uma tremenda perseguição dos católicos, sob a chefia do Frei Damião, famoso em todo o Nordeste brasileiro; mas ao final da série 31 pessoas foram batizadas (em 10 de dezembro de 1949 e 23 em 31 de dezembro) dando início à obra na capital do Piauí. (Maria Luzia Silva Castelo Branco, Manuscrito não publicado 2009; revisado em 2023 por Wesley Leal Ferreira. 

[35] Detalhes sobre o crescimento do Adventismo em Teresina–PI em Maria Luzia Silva Castelo Branco. Manuscrito não publicado. Atualizado por Wesley Leal Ferreira em 2023 e Raidon Araújo Silva, O Adventismo em Teresina: você faz parte desta história (Teresina, edição do autor: 2009).

[36] Esses dados foram fornecidos pela Associação Costa Norte em abril de 2011.

[37] Sousa, Missão Piauiense. ESDA https://encyclopedia.adventist.org/article?id=7GLK&lang=pt. Acesso: 30 de janeiro de 2024.

[38] Sousa, União Nordeste Brasileira. Disponível em: https://encyclopedia.adventist.org/article?id=BGQP&lang=pt#fn2. Acesso em 27 outubro 2024. 

[39] By Nesias Joaquim dos Santos, União Leste Brasileira. ESDA. 

https://encyclopedia.adventist.org/article?id=BIC0&lang=pt#:~:text=A%20Uni%C3%A3o%20Leste%20Brasileira%20conta,104%20s%C3%A3o%20licenciados%20ao%20minist%C3%A9rio. Acesso: 30 de janeiro de 2024. 

[40] “Foram necessários cem anos para a mensagem adventista alcançar 900 municípios no Nordeste do Brasil. Ainda assim, há um desafio: existem cerca de 650 cidades em que não existe sequer uma congregação adventista. Um estudo do Centro de Mídia da União Nordeste Brasileira (Uneb) levantou o perfil desses municípios. Apesar de seis milhões de pessoas viverem nessa região, em 34% dessas cidades a população é de 5 a 10 mil habitantes. São territórios de um Brasil profundo, um tanto distante do Brasil oficial. As pessoas convivem com pobreza, desnutrição infantil, baixo índice de alfabetização, condições climáticas difíceis, misticismo, estradas precárias e acesso reduzido à informação. A lista de adversidades parece não ter fim. Por isso, tem sido chamada por alguns de a “janela 10/40 brasileira”, uma referência à região que apresenta o menor número de cristãos do mundo (território que se estende do norte da África ao sudeste da Ásia).” Heron Santana, “A ‘Janela 10/40’ brasileira,” Revista Adventista, janeiro 2010, pág. 25.  

[41] Heron Santana, “A ‘Janela 10/40’ brasileira,” Revista Adventista, janeiro 2010, 25. Citado por Sousa, Associação Pernambucana Central, ESDA. https://encyclopedia.adventist.org/article?id=GGEI&lang=pt. Acesso: 31 de janeiro de 2024.